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ES fará parcerias para atender novos grupos e acelerar vacinação por idade nos municípios

Governo do Estado fará parcerias para vacinar caminhoneiros, presos, trabalhadores da indústria, aquaviário e limpeza urbana

Foto: Prefeitura de Vitória/ Elizabeth Nader

Novos grupos prioritários da vacinação contra a covid-19 no Espírito Santo, como caminhoneiros, detentos, trabalhadores da indústria, aquaviário e limpeza urbana, serão vacinados por meio de parcerias do Governo do Estado. 

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, durante coletiva na tarde desta segunda-feira (14). O objetivo, segundo ele, é avançar na vacinação por idade nos municípios capixabas. 

"Os novos grupos que serão incluídos na vacinação serão vacinados por equipes e articulações, estabelecidas e parcerias com o Governo do Estado, liberando os municípios capixabas para dedicarem a atenção e plena capacidade de imunização da D1 E D2 por agendamento idades", explicou o secretário. 

O secretário afirmou ainda que o assunto será debatido ao longo da semana. A previsão é de que a imunização dos grupos por meio de parcerias tenha início entre o final de junho e início de julho. 

"O Espírito Santo está propondo assumir a vacinação desse público por meio de parceiras para avançarmos, de maneira rápida aplicação e organizada, na vacinação por idade. Acreditamos que ao longo dos próximos dias, final de junho e início de julho, o Governo possa colaborar com os municípios para acelerar a vacinação. Assim que as parcerias estiveram finalizadas, vamos fazer os respectivos anúncios", afirmou Nésio. 

Durante a coletiva, o secretário destacou ainda que mais de 40% da população adulta, alvo do Plano Nacional de Imunização neste momento, já foi alcançada com ao menos uma dose das vacinas disponíveis. 

"Isso coloca o Espírito Santo na 3ª posição dos Estados com maior proporção da vacina aplicada na população com a primeira dose, considerando que já temos uma ampla cobertura com D1 e D2 da Coronavac."

Novas expansões 
Nésio também alertou que não é possível flexibilizar medidas como uso de máscara e distanciamento social até que o Estado alcance 70 a 80% da população vacinada. 

"O Estado não está livre de viver novas expansões da pandemia. Nós, se a população não aderir ao distanciamento social, tivermos diversas expressões e o aumento continuado da exposição à atividades que podem incrementar o risco de contrair a doença, é possível que tenhamos muitas pessoas sendo contaminadas, evoluindo à internações e óbitos. Ainda não vencemos a pandemia, mas inauguramos uma etapa de esperança dentro da luta contra a covid-19."

Alerta do subsecretário
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, alertou que o Espírito Santo vive um momento de concentração de casos da covid-19 em pequenas localidades, o que representa um risco para essa população. 

"Como já dissemos na semana anterior, estamos em um momento da pandemia em que os casos estão se concentrando em lugares pequenos, em pequenas localidades, nos municípios menores. Esse é um momento de muita atenção para essa população, que mora distante do serviço de saúde, do acesso às tecnologias para monitorar especialmente a sua saturação. O risco para quem está mais afastado é maior", alertou Reblin. 

Casos da covid-19 no ES

Nésio explicou que o Espírito Santo voltou a consolidar uma etapa de recuperação da curva de casos, internações e óbitos. Na última semana, segundo ele, o Estado apresentou uma queda sustentada no número de pacientes internados em UTIs e enfermarias do Sistema Único de Saúde. 

"Depois de vermos uma oscilação positiva em diversos municípios, no dia de hoje, somente 13 dos 78 municípios capixabas apresentam aumento na média móvel da curva de casos e somente 10 apresentam discreto aumento no número de óbitos ocorridos nos últimos 14 dias. No comportamento da curva de internações, após termos vivido uma queda importante nas semanas posteriores à quarentena e uma estabilização no número de pessoas internadas nas UTIs públicas no nosso Estado", afirmou.

"Estamos consolidando uma estratégia de plena testagem de sintomáticos e contatos domiciliares e sociais. O governo tem uma ampla disponibilidade de testes capazes de fazer uma ruptura qualificada da cadeia de transmissão nos municípios. Temos tido uma comunicação clara com a população."


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