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Indiano que testou positivo para covid-19 segue isolado em Hotel

O indiano infectado havia testado negativo nos primeiros exames; Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a detecção aconteceu na testagem de liberação do isolamento

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

O Estabelecimento onde o indiano está isolado é o mesmo em Camburi, Vitória, que ficou interditado por cinco dias, após um outro hóspede do mesmo grupo da Índia ter diagnóstico confirmado para o novo coronavírus. O caso foi confirmado no final do mês passado. 

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na noite desta sexta-feira (11). Desta vez o local não precisou ser isolado novamente.

O indiano infectado é um dos dois que havia negativado para o novo coronovírus nas primeiras testagens, segundo a Sesa. De acordo com a secretaria, a detecção aconteceu na testagem de liberação do isolamento. O grupo de indianos é formado por trabalhadores off-shore, sendo um comandante e dois marinheiros.

Eles haviam chegado no Espírito Santo em um voo vindo de São Paulo e levariam um navio atracado no litoral capixaba para a Índia. O primeiro que testou positivo chegou ao hotel no final de maio já com sintomas fortes da doença, como febre e coriza.

Quarentena

A Sesa informou ainda que ele permanecerá em quarentena no quarto do hotel por mais 10 dias, período de transmissibilidade da doença. Segundo a secretaria, não há necessidade de realizar qualquer intervenção a não ser o acompanhamento do caso.

A Sesa disse ainda que a amostra do material biológico coletado foi encaminhado para a Fiocruz para sequenciamento genômico, e a previsão é de que o resultado fique pronto em até 10 dias. Os outros dois indianos já estão liberados.

A Secretaria da Saúde ressaltou também que todas as ações de fiscalização do caso foram realizadas pela Vigilância Sanitária Estadual e pela Vigilância de Saúde do Trabalhador, reforçando as medidas sanitárias, para garantir toda a segurança quanto à transmissão da doença no local.

Interdição

A interdição, que começou no dia 28 de maio e terminou no último dia 1º, foi feita de forma preventiva até que fosse descoberta a linhagem do vírus contraído pelo hóspede. A suspeita inicial era de que ele pudesse estar infectado pela cepa indiana do coronavírus.

No entanto, um exame feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou que ele havia sido contaminado com a variante P1, que foi constatada inicialmente no Amazonas.

Outros dois indianos chegaram ao hotel, no dia 26 de maio, e também foram testados para a covid-19, mas todos os resultados deram negativo. No entanto, em um novo teste, um desses indianos testou positivo para o coronavírus.

Isolamento e 94 pessoas testadas em hotel

Durante a interdição do final de maio, 94 pessoas precisaram ficar isoladas dentro do hotel, entre hóspedes e funcionários. Eles só começaram a ser liberados para deixar o estabelecimento quando testaram duas vezes negativos para a covid-19.

Na ocasião, os três indianos permaneceram no hotel. O que havia testado positivo para a variante P1 ficou isolado em uma suíte no último andar. O estabelecimento, que havia suspendido todas as reservas, devido ao isolamento, voltou a receber hóspedes ainda no dia 1º.

O grupo de indianos é formado por trabalhadores off-shore, sendo um comandante e dois marinheiros. Eles haviam chegado no Espírito Santo em um voo vindo de São Paulo e levariam um navio atracado no litoral capixaba para a Índia. O primeiro que testou positivo já chegou ao hotel com sintomas fortes da doença, como febre e coriza.

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