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Cãozinho ou canguru? Animal chama atenção ao atravessar rua na Praia da Costa, em Vila Velha

O animalzinho tem apenas 3 anos, mas tem um jeito diferente de atravessar a faixa de pedestre

Seu animalzinho de estimação tem alguma mania inusitada? Se sim, provavelmente ele não atravessa a rua como se fosse um canguru. Thor, um cachorrinho da raça spitz, chama atenção de pessoas no bairro Praia da Costa, em Vila Velha. Segundo a tutora, o cãozinho atravessa a rua sempre desse jeito. 

Veja a fofura:

O cãozinho tem apenas 3 anos e não passou por nenhum treinamento, ensinamento ou adestramento para andar apenas com as duas patas traseiras. O animal passou a andar dessa maneira, quando os passeios pelas ruas começaram.

"A gente começou a andar com ele para ver se ele se adaptava e, sempre que a gente começava a andar com ele para atravessar a rua, ele andava assim", contou Sarah Farias, de 26 anos, tutora do cãozinho.

A ideia de gravar o vídeo surgiu após os donos falarem com as pessoas sobre o que o pet fazia quando atravessava a rua, mas muita gente não acreditava. Eles decidiram postar nas redes sociais para os seguidores do @omundodethor12, perfil que mostra a rotina do bichinho.

"Meu namorado falava com as pessoas que o nosso cachorro fica andando na faixa de pedestre que nem gente. E a gente se passava por mentirosos, porque parece que estávamos inventando", disse a dona.

O inédito é que a atitude do bichinho aconteceu de uma forma espontânea e natural durante os passeios, cerca de dois anos atrás. Os tutores não precisam dar nenhum sinal para que ele comece a andar desta maneira, apenas o chamam para atravessar. 

"A gente ainda não descobriu se é porque ele quer andar mais rápido e a gente está andando devagar, ou se está imitando alguma coisa. Ele sempre que está indo atravessar a faixa, ele começa a andar assim", contou Sarah. 

A maneira como atravessa as faixas de pedestres durante os passeios no bairro, começou a chamar atenção das pessoas e, principalmente, das crianças. "Elas falam que ele parece um canguru, um coelho e que parece até que ele está dançando", disse. 

"A gente ainda não descobriu o motivo dele fazer isso, mas sempre que ele está na faixa, ele levanta e começa a dar aqueles pulinhos e atravessa assim até o final da faixa", explicou. 

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O Thor é um cãozinho super carinhoso e brincalhão. Segundo a tutora, ele ama comer mamão após as refeições. Além de esperar todos chegarem em casa, o bichinho gosta de passear de carro. 

Animais de estimação também ajudam na saúde mental 

Sarah relatou que a ideia de pegar o animalzinho veio quando ela se mudou para um apartamento, porque sempre morou em casa. 

"Quando eu vim para o apartamento, eu senti muita falta de uma companhia. Como eu tenho ansiedade, logo que eu vi ele, eu me identifiquei. Eu fiquei lá no pet shop e falei que ele seria meu", complementou. 

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

"Fiquei o dia inteiro esperando para convencer meu pai a pegar ele, até que meus pais me deram ele de presente. O Thor é o amor da minha vida. É o xodó da casa. Falo que ele é meu filho e neto dos meus pais. Virou o amor das nossas vidas", contou a tutora. 

 "Ele com certeza melhorou a minha qualidade de vida e trouxe alegria para a nossa casa", disse. 

Segundo a psicóloga Valesca Nunes Figueiredo, a ansiedade, representa um dos transtornos mentais mais frequentes e principalente, devido a pandemia de covi-19, que foi ainda mais acentuado. 

"Estudos comprovam a melhora significativa de se ter um pet em casa. Isso porque, a presença de animais de estimação pode levar à redução da pressão arterial, redução do nível de cortisol no organismo (o hormônio relacionado ao estresse) e pode ser também um promotor da sensação de maior segurança, bem como, ser uma companhia aliviando o sentimento de solidão. Ocupar a mente, pensando que tem alguém que precisa de seus cuidados auxilia também focando os pensamentos em algo concreto e real, deixando em segundo plano os pensamentos ansiosos", explicou a psicóloga. 

*Texto escrito pela estagiária Gabriela Vasconcellos com supervisão do editor executivo Ramon Ribeiro.

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