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"Estou vivo graças às pessoas que me ajudaram", diz motoboy atingido por linha de cerol

José Cordeiro, 47 anos, teve o pescoço cortado por uma linha de cerol no último dia 4 de junho, quando realizava entregas no bairro Ilha dos Ayres, em Vila Velha

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Foto: Montagem FV

O motoboy José Cordeiro de Lima Neto, de 47 anos, que teve o pescoço cortado por uma linha de cerol no último dia 4 de junho, quando realizava entregas no bairro Ilha dos Ayres, em Vila Velha, falou pela primeira vez após o acidente.

Em entrevista a equipe de reportagem da TV Vitória, o motoboy contou que, quando percebeu o corte, pediu ajuda a Deus e conseguiu chegar até o hospital consciente.

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“Após pedir súplicas a Deus, eu senti uma paz imensa. Quando eu cheguei no hospital, consegui falar com o médico, desbloqueei meu celular para falar com a minha esposa e minha mãe. Depois disso, eu desmaiei e só acordei na UTI. Logo que acordei pensei: ‘Eu não morri'”, desabafou.

Além disso, José Cordeiro afirma que só está vivo graças as pessoas que estavam passando pelo local e o ajudaram. 

“Quando eu consegui quebrar a linha de cerol já tinha um motorista de Uber vindo atrás de mim para me socorrer. Ele tirou a camisa para colocar no meu pescoço. Em seguida, uma motorista, também de Uber, pediu para eu entrar dentro do carro e disse que me levaria para o hospital”, disse o motoboy.

José ficou 8 dias na UTI e 1 na enfermaria. O corte no pescoço do motoboy foi tão profundo que atingiu a traqueia e, por isso, ele ficou um período sem voz. Ele voltou a falar após uma cirurgia e a inserção de um aparelho no pescoço.

“Eu ainda não estou 100% mas, só sinto gratidão por todas as pessoas que me ajudaram direta e indiretamente. Minha família, meus amigos e todas as pessoas que torceram pela minha recuperação”, disse.

*Com informações do repórter Gabriel Cavalini, da TV Vitória/Record TV