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Pai relata a emoção de realizar o parto do próprio filho em casa

O pequeno Téo nasceu na última quinta-feira (20), em Vitória, com auxílio do pai e da avó materna. "Estávamos todos em sintonia. Foi indescritível", contou o pai

O nascimento de um filho sempre é um momento de emoção para os pais. Mas para o casal Pedro Muniz e Lorrayne Muniz, ambos 29 anos, a chegada do caçula Téo  trouxe uma experiência inesperada. Pedro e Lorrayne, que já têm dois filhos, se preparavam para ir para o hospital na última quinta-feira (20) para a chegada do novo membro da família, mas o bebê se antecipou e acabou nascendo em casa, pelas mãos do pai, com o auxílio da avó materna e orientações da mãe, que também é doula. 

Segundo Pedro, ele e a esposa tinham planejado um parto humanizado, mas que seria realizado no hospital, com a ajuda de profissionais. "A minha esposa começou a ter contrações logo cedo, mas no nascimento do nosso segundo filho, todo o trabalho de parto durou 26 horas. Então, calmamente, fizemos nossas atividades rotineiras. Ela levou as crianças para a escola e eu fui para o trabalho. Por volta das 10h voltei e começamos a nos preparar para ir para o hospital. Mas as contrações foram aumentando e quando chegamos na sala, já saindo de casa, vimos que não daria mais para esperar", contou. 

Pedro, que é professor de educação física, disse que não sentiu medo, apenas um pouco de ansiedade. "Eu estava em uma situação que só agora consigo enxergar de maneira racional. Na hora eu fiquei preocupado, mas estamos em uma sintonia tão grande no ambiente que as coisas simplesmente aconteceram. Minha sogra segurou minha esposa, ela ficou em posição de cócoras e eu fiquei na função de segurar o bebê. Foi indescritível". comentou. O bebê nasceu saudável, pesando 4,075 quilos e com 48 cm. 

Ainda de acordo com Pedro, muitos homens o procuraram depois do parto para saber como foi a experiência. "Nós homens, por mais presente que estejamos, acabamos participando pouco do processo do nascimento de um filho. Diferente de mulher que começa a sentir a geração de uma nova vida pouco tempo depois da concepção. Ter passado essa experiência foi muito gratificante", afirmou. 

Para trazer o próprio filho ao mundo, Pedro, que é professor de educação física, também teve auxílio de um médico, que deu orientações por um aplicativo de mensagens. "Desde cedo estávamos monitorando as contrações e informando ao médico. Quando vimos que não iríamos conseguir chegar ao hospital, o médico então começou a se descolar até a nossa casa. Também vieram a enfermeira obstetra e uma doula. Mas quando eles chegaram, o Téo já havia nascido. Eles realizaram os procedimentos padrões que seriam feitos no hospital", disse.



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