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Trump menciona 'caça às bruxas' e critica republicanos no Twitter

Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca tinha afirmado que a gestão do presidente vai dar apoio às sanções contra a Rússia

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a classificar a investigação sobre a suposta interferência russa na eleição presidencial de 2016 como uma "caça às bruxas". Em publicação no Twitter neste domingo, Trump escreveu: "À medida que essa caça às bruxas fajuta continua, dois grupos estão rindo dessa desculpa para a derrota nas eleições, democratas e russos!"

Minutos depois, também no Twitter, o presidente criticou membros de seu partido. "É muito triste que republicanos, mesmo aqueles que eu já carreguei nas cotas, façam tão pouco para proteger seu presidente."

Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, tinha afirmado em entrevista à rede americana ABC que a gestão do presidente Donald Trump vai dar apoio às sanções contra a Rússia, atualmente em discussão no Congresso.

"Nós apoiamos onde a legislação está agora", afirmou Sarah, em entrevista exibida na manhã deste domingo, 23, no programa 'This Week'. "A administração apoia ser resistente à Rússia."

Os comentários de Sarah Huckabee, que assumiu o cargo na sexta-feira após a demissão de Sean Spicer, ocorrem dias antes de o Congresso votar uma nova rodada de restrições contra a Rússia.

No mês passado, o Senado aprovou uma legislação para impedir que a administração Trump altere a política de sanções.

Neste sábado, 22, republicanos e democratas chegaram a um acordo sobre a nova rodada de restrições contra a Rússia, que devem ser votadas na terça-feira, 25. Sarah Huckabee disse que agora o governo está "feliz" com as mudanças na lei.

No entanto, Trump trabalhava nos bastidores contra a aprovação da legislação, o que aumentou os rumores da ligação dele com a Rússia. Na semana passada, líderes das investigações independentes das eleições de 2016 disseram que vão buscar relações dos negócios do presidente com Moscou.

O jornal The New York Times noticiou neste domingo que a Trump se encontrava em um dilema em relação à nova legislação, mas que não tenderia a vetá-la, uma vez que poderia criar um novo impasse com os congressistas. (Equipe AE)

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