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Atriz acusa revista "Playboy" de fraude e editora exclui site e redes sociais no Brasil

Em 2017, a PBB Editora, responsável pela marca no Brasil, informou que iria reduzir a publicação da edição impressa a um exemplar de colecionador por ano

O criador da Playboy, Hugh Hefner, rodeado das famosas coelhinhas da revista

A revista Playboy deixou de ser comercializada no Brasil em 2017, mas, nesta semana, a atriz Clariane Caxito denunciou a editora responsável pela marca no Brasil após uma edição com suas fotos, intitulada Playboy Digital, ser retirada do ar, assim como todas as contas da marca nas redes sociais após a editora ser acusada de fraude.

Ainda em 2017, a PBB Editora, responsável pela marca no Brasil, informou que iria reduzir a publicação da edição impressa a um exemplar de colecionador por ano.

Mas o que a editora não poderia fazer, segundo a Playboy americana, era continuar utilizando a marca. Dessa forma, os responsáveis pela empresa estão sendo acusados por ex-colaboradores e pela própria "Playboy" de uso indevido da marca criada por Hugh Hefner.

A empresa adquiriu o direito da marca no Brasil em 2016, depois 40 anos de publicação pela editora Abril.

Revista da modelo Clariane Caxito, que indevidamente tinha o nome "Playboy"

Reformulação 

Na nova fase da "revista digital", proposta pela editora, e agora com o nome de MenPlay, a ideia era a criação de um novo site, totalmente reformulado, que hospedaria uma revista estrelada por mulheres anônimas. 

Em nota, a empresa explicou a proposta da MenPlay. “O Studio Menplay é um canal oficial da marca que visa ser um celeiro de novos talentos. Com fotógrafos oficiais e credenciados em diversos estados do Brasil e outros países – evitando assim que as modelos coloquem sua integridade em risco, uma vez que há décadas oportunistas se utilizam do poder da marca em benefício próprio. Desta forma, as modelos não terão apenas um ensaio, o produto oferecido vai além, garantindo a ela uma grande exposição, ou seja, a oportunidade de que seu trabalho seja conhecido por milhões de pessoas”, resume.

Após várias denúncias, o site e todas as redes sociais que tinham o selo verificado da publicação no Brasil saíram do ar na semana passada. Somente no Instagram a Men Play tinha mais de 480 mil seguidores. 


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