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Confira a programação de vacinação contra sarampo e poliomelite na região serrana

Com a cobertura vacinal cada vez menor, a campanha de vacinação contra sarampo e poliomelite começa nesta segunda (6).

Nesta segunda (06) começa a campanha de vacinação contra sarampo e poliomelite. Comparado com o cenário nacional, o Espírito Santo vem apresentando uma diminuição de cobertura vacinal todos os anos, principalmente no caso destas duas vacinas. 

Ambas devem ser tomadas ainda na infância para evitar doenças graves, como no caso da paralisia causada pela falta de vacina da poliomielite.

Para referência técnica municipal de imunização, Iderlene Gutler, esse movimento de não vacinação está acontecendo por falta de cuidado das pessoas e é preciso que todos fiquem atentos aos perigos. “Nós temos as vacinas, estamos aqui trabalhando para isso, está faltando a procura da comunidade mesmo. As doenças estão retornando por falta das pessoas procurarem a imunização. É importante se proteger para evitar novos surtos”, destaca.

Confira os horários nos postos da sua cidade e programe-se:

Venda Nova do Imigrante

:: Vargem Grande, São João de Viçosa e Alto Caxixe

8h às 11h, de segunda a sexta.

:: Vila da Mata e Minete

8h às 11h e de 13h às 15h de segunda a quinta.

8h às 11h, às sextas.

Marechal Floriano

:: 8h às 16h, segunda a sexta

Domingos Martins

Sede - 8h às 11h30 e de 13h30 às 15h30

Cenário capixaba

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), apesar da cobertura vacinal da vacina tríplice viral - contra sarampo, caxumba e rubéola – ter registrado apenas 86,18% em 2017, o Espírito Santo não registra caso de sarampo há 18 anos. Vale lembrar que a cobertura vacinal ideal para este público é de pelo menos 95%.

Em 2016 o estado registrou uma queda de aproximadamente 17% na cobertura vacinal da tríplice viral em 2017. No ano anterior, a vacinação chegou a atingir um total de 104,31% da meta. Essa redução também foi registrada na vacinação contra a poliomielite. Como no caso anterior, a meta mínima do Estado é de 95%, mas em 2016, apenas 86,28% do público foi imunizado. Em 2017 o número foi ainda menor, quando a cobertura alcançou apenas 80,61%.

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