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Planos de saúde terão redução de mais de 8% para os contratos individuais

O índice de 8,19% foi aprovado em reunião aberta. A medida vale para o período entre maio de 2021 e abril de 2022

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

A  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), anunciou a redução da mensalidade dos planos de saúde individuais ou familiares. A mensalidade dos planos vão cair cerca de 8,19% este ano. O índice foi aprovado em reunião aberta, na última quinta-feira (07), pela diretoria da ANS. A medida vale para o período entre maio de 2021 e abril de 2022

Para a aposentada Elizabeth Azevedo, que paga quase R$ 900 por mês pelo serviço, a redução fez com que seu esposo desistisse do cancelamento do plano. “O valor pesa bastante no bolso, pois somos aposentados e tirar um valor desse fica bem complicado. Meu esposo pensou em parar de pagar o plano, mas não tem como”, disse.

Com a redução, para os contratos individuais, o casal vai ter uma economia de cerca de R$ 140, o que dá quase R$ 1.700,00 por ano. “Vai fazer uma boa diferença. Ainda mais nesse tempo que estamos vivendo com tanta dificuldade”, afirmou a aposentada.

Essa é a primeira vez que ANS, responsável pelos ajustes, diminui os valores cobrados dos consumidores. Outra notícia boa é que a redução será retroativa ao mês de maio. Ou seja, quem já pagou, vai receber parte do valor de volta.

Segundo a advogada e especialista em direito do consumidor Marta Vimercati, o que justificou a redução da ANS foi a baixa dos custos para os planos. Na pandemia os clientes usaram menos os serviços de saúde.

“Houve uma queda na baixa por alguns tipos de serviços. Então, consequentemente, os planos passaram a ter menos gastos com consultas, exames e cirurgias O que não implica na economia com partes dos planos, então não justifica que os consumidores sofram um reajuste para cima”, explicou a advogada.

A advogada também diz que tanto a suspensão do reajuste, quanto a devolução dos valores retroativos, têm que ser automáticas. “O que eu posso sugerir é que o consumidor comece a averiguar o valor que ainda está por vir, e vai ser menor. Se não vir menor, abra um chamado com próprio plano e peça administrativamente", sugeriu.

Caso não haja resposta, Marta orienta que os consumidores busquem o Procon e também formalize uma reclamação à ANS, como agente de fiscalização vai cobrar e tomar as providências cabíveis com o plano de saúde.

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record TV.



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