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Descoberta chocante: idosa usa granada como martelo por 20 anos sem saber

Uma idosa de 90 anos, residente de Xiangyang, na China, fez uma descoberta surpreendente ao perceber que o objeto que utilizava como utensílio doméstico era, na verdade, uma granada de mão armada

Foto: Reprodução/ X

Em um incidente que chocou moradores e autoridades locais, uma idosa de 90 anos, identificada apenas como Qin, descobriu recentemente que um objeto que ela utilizava há mais de duas décadas como martelo e pilão era, na verdade, uma granada de mão. A história curiosa teve seu desfecho na última semana, na província de Hubei, China.

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Qin relatou às autoridades que havia encontrado o artefato no quintal de sua casa há muitos anos e, desde então, o utilizava para diversas tarefas domésticas. 

“Eu o usava para triturar pimenta vermelha, quebrar nozes e até mesmo martelar pregos”, revelou ao jornal local Dazhong Daily.

O objeto, feito de metal com um cabo de madeira, aparentava ser um utensílio simples, até que sua verdadeira natureza veio à tona.

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A descoberta ocorreu quando Qin estava se mudando e funcionários contratados para ajudar a transportar seus pertences notaram o estranho objeto entre suas caixas. Ao perceberem a semelhança com uma granada, imediatamente acionaram as autoridades locais. A polícia confirmou a suspeita: o “martelo” que Qin usava diariamente era um explosivo ativo.

A granada, segundo relatos das autoridades, apresentava vários danos decorrentes do uso doméstico, incluindo buracos provocados pelas “marteladas” ao longo dos anos. Parte do fusível também estava exposto, aumentando o risco de explosão a qualquer momento. Para garantir a segurança da comunidade, o artefato foi cuidadosamente transportado para um local seguro e detonado de maneira controlada.

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O incidente levou as autoridades locais a realizarem uma série de palestras educativas sobre segurança para Qin e seus vizinhos, destacando a importância de identificar corretamente objetos potencialmente perigosos e relatar imediatamente à polícia. Por sorte, a descoberta não resultou em ferimentos ou danos maiores, mas serviu como um lembrete vívido dos perigos que podem residir em objetos aparentemente inofensivos.

CONDENADO À MORTE CRIA PERFIL EM SITE DE RELACIONAMENTOS PARA DETENTOS NOS EUA

Foto: Reprodução/ Google

Em junho de 2018, Robert Allen Satterfield foi condenado à morte após cometer um triplo homicídio em Angleton, Texas.

As vítimas foram Ray Shawn Hudson Sr., de 28 anos, sua esposa Maya Rivera, de 24, e seu filho Ray Shawn Hudson Jr., de apenas 5 anos.

O caso gerou grande comoção na comunidade local devido à brutalidade dos assassinatos. Hudson Jr. foi morto porque testemunhou o crime cometido contra seus pais.

“WIRE OF HOPE”

Recentemente, enquanto aguarda sua execução por injeção letal, Satterfield tomou uma decisão inesperada: ele se inscreveu no site “Wire of Hope” (Fio de Esperança), uma plataforma de relacionamento dedicada a detentos.

No perfil, ele se descreve como “atlético e uma pessoa fácil de lidar”, buscando atrair mulheres interessadas em iniciar um relacionamento com ele.

Satterfield escreveu em seu perfil: “Procuro interagir com uma mulher adulta. Idade, raça, localização, ocupação, não são muito importantes. Adoro mulheres atraentes e confiantes que sabem ser independentes e adoram isso”.

Ele continua: “Procuro uma mulher espontânea, divertida e extrovertida para trocar ideias, objetivos e momentos de vida. Procurando acender uma faísca e ser aquele ouvido em quem você pode confiar se as coisas ficarem um pouco difíceis”.

O “Wire of Hope” foi criado por uma francesa chamada Sigrid. O site visa proporcionar uma “segunda chance” no amor para detentos, incluindo aqueles no corredor da morte.

Sigrid tem uma história pessoal com a plataforma, pois começou a se corresponder com Alan Wade, um detento condenado por assassinar um casal de aposentados em 2005. Eventualmente, ela se apaixonou por ele e teve um filho.

No entanto, Alan Wade não tem direito a visitas íntimas, e Sigrid não revelou como conseguiu engravidar. Wade teve sua sentença de morte comutada para prisão perpétua sem possibilidade de condicional, o que significa que Sigrid criará o filho sozinha.

COMO FUNCIONA O WIRE OF HOPE?

A inscrição no “Wire of Hope” não é gratuita. Amigos ou parentes podem inscrever os detentos no site, e manter um perfil ativo por um ano custa US$ 45 (cerca de R$ 243). O perfil inclui uma descrição de 350 palavras, duas fotos e uma mensagem de voz de 30 segundos.

A plataforma foi concebida como uma forma de ajudar detentos a se sentirem conectados ao mundo exterior, oferecendo-lhes a possibilidade de formar laços afetivos.

Satterfield não é o único detento a usar esse tipo de plataforma. Outros condenados à morte também buscam relações românticas através de sites semelhantes.

A prática é controversa e levanta questões sobre a moralidade e a ética de oferecer plataformas de relacionamento para indivíduos condenados por crimes hediondos.

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Especialistas em psicologia e direito penal divergem sobre o impacto desses relacionamentos. Alguns argumentam que permitir que detentos formem laços emocionais pode humanizá-los e fornecer um sentido de propósito, enquanto outros acreditam que isso pode trivializar a gravidade dos crimes cometidos.

Os advogados de defesa frequentemente argumentam que a capacidade de se conectar com o mundo exterior, mesmo que através de um relacionamento amoroso, pode ajudar os detentos a manterem a sanidade mental enquanto aguardam a execução. Por outro lado, as famílias das vítimas frequentemente sentem que tais privilégios são uma afronta à memória de seus entes queridos.

O caso de Robert Allen Satterfield é apenas mais um exemplo das complexidades do sistema de justiça criminal e da vida dos condenados à morte. Enquanto ele busca um “novo amor” no “Wire of Hope”, o debate sobre o direito dos detentos a relacionamentos continua a dividir opiniões.

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Laísa Menezes, repórter do Folha Vitória
Laísa Menezes

Repórter

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.