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China realiza parada militar para lembrar Segunda Guerra

Redação Folha Vitória

Pequim - As Forças Armadas da China anunciaram nesta sexta-feira que mais de dez países, incluindo Rússia e Casaquistão, enviarão tropas para participar de uma parada em Pequim para marcar o Dia da Vitória na Segunda Guerra, no dia 3 de setembro. Os organizadores não deram, porém, uma lista de nações participantes nem comentaram o motivo de vários líderes do Ocidente se afastarem do evento.

Muitos países ocidentais decidiram não enviar líderes nem soldados, devido aos temores de que a China use o evento como uma mostra de poder militar e para desacreditar o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, segundo pessoas familiarizadas com as discussões.

O vice-diretor de operações Qu Rui, das Forças Armadas chinesas, disse que o evento não tem como alvo nenhuma nação, mas busca apenas lembrar uma guerra que causou grande sofrimento tanto na China como no Japão. A parada deve durar pelo menos 70 minutos e deve incluir 12 mil soldados, além de mais de 500 itens de equipamento militar, entre eles quase 200 aeronaves. Segundo Qu, 84% dos equipamentos eram mostrados pela primeira vez e todos eles são fabricados no próprio país.

Também estarão presentes veteranos da guerra contra o Japão e seus descendentes. Entre as canções executadas estará um hino contrário aos militares japoneses. O vice-diretor disse que haverá tropas da Ásia, da Europa, da África, da Oceania e das Américas, sem especificar países.

Até agora, Rússia e Mongólia estão entre os que confirmaram publicamente o envio de 75 soldados cada. Várias outras nações que formaram a União Soviética enviarão soldados. O México também enviará 75 militares, informou a embaixada do país nesta sexta-feira. EUA, França e Reino Unido não devem enviar líderes nem tropas. Além disso, não está ainda decidido se Abe participará. Fonte: Dow Jones Newswires.

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