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Número de cirurgias íntimas cresce 32% no Espírito Santo

Em 2014, foram realizadas cerca de 15 mil cirurgias íntimas no Brasil. Já no Espírito Santo, 476 mulheres se submeteram ao procedimento no mesmo ano

Segundo o cirurgião, diversos fatores levam a mulher a fazer uma intervenção Foto: Divulgação

Nos últimos anos, a região íntima feminina, que sempre foi um assunto delicado, têm ganhado destaque no mundo das cirurgias plásticas. 

Só no ano passado, o número de procedimentos realizados no Brasil cresceu cerca de 20%, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgias Plástica. 

Os dados apontam que foram feitas 15.872  cirurgias no Brasil. Já no Espírito Santo, o aumento foi de 32%, se comparados com 2013, quando foram realizados 360 procedimentos. 

O cirurgião plástico Ariosto Santos, explica que diversos fatores levam a mulher a fazer uma intervenção. 

“A quantidade de informação é uma delas. As mulheres poderiam até se sentir desconfortável, mas sofriam caladas. Hoje elas querem ficar mais à vontade com o corpo e mudam qualquer coisa que possam incomodar tanto física quanto psicologicamente”, revela.

Desempenho sexual
Ainda de acordo com o cirurgião, a plástica na região íntima é capaz de melhorar o desempenho sexual. Ele afirma que os procedimentos mais comuns servem para reparar os grandes ou pequenos lábios e ainda diminuir a flacidez. 

“Existem mulheres que ficam impedidas de usar calça justa ou até mesmo biquíni por conta do tamanho dos lábios vaginais. Porém é importante lembrar que essa cirurgia não faz milagre. Mas quando bem indicado por um profissional, pode trazer muitos benefícios ao casal”, esclarece.

Tipos de Cirurgias
O cirurgião plástico Ariosto Santos, explica que existem três áreas possíveis de serem feitas uma intervenção cirúrgica.

Monte de vênus: é região dos pelos pubianos, abaixo do abdômen. Pode ser feito lipoaspiração. Há casos de grande ptose (queda) dessa região, normalmente após grandes emagrecimentos. Nestes pacientes indica-se abdominoplastia, que resolve a flacidez abdominal e ao mesmo tempo reposiciona a região genital.

Correção Grandes lábios: fica por fora dos pequenos lábios. É indicada para pacientes que apresentam perda de projeção e firmeza, o que causa desconforto e constrangimento a mulher. A cirurgia vai corrigir a alteração estética, ajustando o volume e a flacidez local.

Pequenos lábios: é a parte mais interna e central, com finalidade de proteção da cavidade vaginal e uretral, e, portanto, não deve ser reduzido de forma exagerada. A redução além do recomendado pode poderá acarretar ressecamento, principalmente depois da menopausa, quando a lubrificação vaginal fica menos eficaz.

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