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EUA insistem na Corte de Haia que reinstauração de sanções contra o Irã é legal

Os Estados Unidos defenderam nesta terça-feira a legalidade reinstauração de sanções contra o Irã e que se trata de uma medida de segurança nacional que não pode ser contestada por Teerã na Corte Internacional de Justiça (CIJ) da ONU em Haia.

A defensora do Departamento de Estado dos EUA Jennifer Newstead urgiu juízes na CIJ a rejeitar um pedido urgente do Irã pela suspensão das sanções reimpostas pelo presidente americano, Donald Trump, em maio.

"Os Estados Unidos pretendem de fato, legalmente e por boa razão, exercer pressão pesada sobre a liderança iraniana para que mudem seu comportamento", afirmou Jennifer aos magistrados no Grande Salão de Justiça do tribunal. "Fazemos isso nos interesses da segurança nacional dos EUA bem como em busca de um Oriente Médio mais pacífico e um mundo mais pacífico."

Em julho, o Irã protocolou uma ação na CIJ contestando a reinstauração das sanções. Teerã alega que o ato fere o acordo bilateral de 1955 conhecido como o Tratado de Amizade, que regula e promove laços econômicos e consulares entre os dois países, inimigos jurados há décadas.

Na segunda-feira, o representante iraniano Mohsen Mohebi disse à Corte que as sanções dos EUA são uma clara infração do tratado de 1955 porque têm a intenção de "danificar, tão severamente quanto possível, a economia iraniana". Ele chamou as sanções de Trump de "nada além de uma agressão econômica desvelada contra o meu país". (Associated Press)