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Sargento que teve mão amputada segue internado e sem previsão de alta

Militares visitaram o sargento Marcos Reboli da Rocha, 52 anos, na manhã desta sexta-feira, no Hospital São Lucas, em Vitória

O sargento da Polícia Militar que teve a mão amputada após a explosão de uma granada, na tarde desta quinta-feira (02), continua internado no Hospital São Lucas, em Vitória. Ele recebeu a visita de amigos e familiares, que afirmaram que o militar está conformado com o que aconteceu.

Policiais da Companhia Independente de Missões Especiais (CIMEsp) estiveram no hospital na manhã desta terça-feira (03). Os militares visitaram o sargento Marcos Reboli da Rocha, 52 anos, vítima de um acidente durante um treinamento.

Colegas de trabalho não quiseram gravar entrevista, mas contaram que ele está no quarto, acompanhado de familiares e ainda não há previsão de alta. Ainda segundo os amigos, o sargento Reboli tem conversado e disse estar conformado com o que aconteceu.

O militar faz parte da polícia há 29 anos e é especializado em artefatos. No momento da explosão, o sargento fazia uma demonstração aos alunos com uma granada caseira.

"É uma instrução muito complexa, na qual aborda-se diversas questões relativas a explosivos industriais e confeccionados por infratores, muitas vezes infratores que se apropriam desses explosivos junto a pedreiras no anonimato. E isso acaba entrando no mundo da criminalidade. Então, o policial militar precisa estar preparado e, naquele momento, ele mostrava exatamente como que a criminalidade lida com esses explosivos e, infelizmente, tivemos essa fatalidade", disse o comandante geral da PM, Coronel Alexandre Ramalho.

A cirurgia para a amputação foi realizada ainda na tarde desta quinta-feira. A polícia vai apurar o que provocou o acidente. De acordo com o filho do policial ferido, o sargento se preparava para a aposentadoria. Com o incidente, a possibilidade é de que o militar seja reformado com antecedência.

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