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Contra utilização como depósito de café, manifestantes realizam ato no Centro Cultural Carmélia

Eles pedem a reativação do centro cultural, espaço composto com teatro, sala de cinemas, galeria e bibliotecas, que hoje necessita de reformas

Foto: Divulgação

Trabalhadores de vários segmentos culturais se reuniram no início da tarde desta terça-feira (04) em frente ao Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, em Vitória. A principal reivindicação dos manifestantes é de que o governo não utilize o local, imóvel da União cedido a Prefeitura Vitória, como depósito de sacas de café.

De acordo com os manifestantes, a perda de espaços culturais é algo recorrente em Vitória, o que, segundo eles, gera prejuízo para economia e desvaloriza a cultura capixaba.

Eles pedem a reativação do centro cultural, espaço composto com teatro, sala de cinemas, galeria e bibliotecas, que hoje necessita de reformas, e foi local de efervescência cultural nos meados da década de 1980 até a segunda metade da década de 2000, com várias atrações regionais e nacionais.

"O espaço era cheio de arte e vida. O que retirou o público e os artistas de lá foi o descaso e o abandono do poder público. Seu fechamento não é um caso isolado. Já perdemos vários espaços que foram fechados e ou estão a ponto de serem demolidos, como o Teatro Edith Bulhões, o Ginásio Álvares Cabral, estamos aguardando proposta de uso concreto para Fábrica de Ideias ( antiga Fábrica 747), para o edifício da antiga sede do Clube Saldanha da Gama, o Mercado da Capixaba, o Teatro Carlos Gomes, que se encontra fechado há quatro anos ou mais para a reforma, o Sesc Glória que não sabemos como será o retorno pós pandemia, as antigas sedes do Colégio Municipal São Vicente de Paulo e do Arquivo Público Estadual, o Cais do Hidroavição, e, agora, o Centro Cultural Carmélia por falta de gestão pública. Não iremos aceitar”, declara a produtora cultural Stael Magesck, uma das organizadoras da manifestação.

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