JULGAMENTO DO CASO MILENA GOTTARDI

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Caso Milena Gottardi: familiares de Hilário e Esperidião não estão acompanhando julgamento

O júri popular está no terceiro dia. Familiares da médica assassinada e dos outros réus estão presentes desde início

Iures Wagmaker

Redação Folha Vitória
Foto: Iures Wagmaker / Folha Vitória

Desde o primeiro dia do julgamento do caso Milena Gottardi, familiares dos réus Hilário e Esperidião Frasson, ex-marido e ex-sogro da médica assassinada, não acompanham os depoimentos no salão do júri.

Nesta quarta-feira (25), parentes dos réus Dionathas Alves, Bruno Broetto, Valcir da Silva e Hermenegildo Palauro compareceram para acompanhar o terceiro dia do julgamento.

A família de Milena acompanha o júri popular desde o início. A mãe da médica, Zilca Gottardi, não fica no salão do júri durante os depoimentos quando os réus estão presentes. Ela aguarda em outro local do Fórum de Vitória.

No primeiro dia de julgamento, familiares de Milena e um grupo de advogadas fizeram manifestações pedindo por justiça e chamando a atenção para os casos de violência doméstica.

Foto: Iures Wagmaker / Folha Vitória

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Neste terceiro dia de julgamento, o depoimento do delegado Janderson Lube, que conduziu as investigações do crime, era um dos mais aguardados pela acusação e pela defesa.

A expectativa com relação ao depoimento do delegado era grande, já que promete ser o de maior duração e o que vai apresentar informações detalhadas do inquérito, além de provas concretas. Para este terceiro dia, ainda está previsto o depoimento de Douglas Gottardi, irmão de Milena.

O depoimento do delegado começou por volta das 10 horas. Lube mencionou fatos que chamaram a atenção da polícia durante a investigação. Um deles foi a sequência de ligações telefônicas entre os seis réus, inclusive no dia do crime.

Outro fato foi que, 14 horas depois de perder a própria mulher, Hilário estava acessando sites pornograficos, com pesquisas que faziam menções a 'esposas' e 'loirinhas' praticando os atos sexuais.

Durante o depoimento do delegado, Hilário permaneceu fazendo anotações. O mesmo foi feito por ele nas oitivas desta terça-feira (24). O juiz que preside o julgamento esclareceu que este é um direito garantido, como uma forma de comunicação entre réu e defesa.

O julgamento do caso Milena Gottardi começou na última segunda-feira (23) e a expectativa é que dure, pelo menos, até o próximo domingo (29). Ao todo, serão ouvidas 25 testemunhas, entre acusação e defesa.

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