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Prêmio Pacto Contra a Fome abre inscrições e oferece R$ 100 mil a vencedores

A premiação é organizada pelo Instituto Pacto Contra a Fome e conta com colaboração de quatro agências da Organização das Nações Unidas (ONU)

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Arquivo/ Agência Brasília

A segunda edição do Prêmio Pacto Contra a Fome está com inscrições abertas até a próxima segunda-feira (19). Organizações interessadas em participar podem se inscrever por meio do site institucional. 

Podem participar organizações sem fins lucrativos (ONGs), organizações ou negócios de impacto social com iniciativas voltadas à promoção da segurança alimentar e à redução ou reversão do desperdício de alimentos. As iniciativas vencedoras receberão incentivo de R$ 100 mil. 

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A participação de negócios de impacto socioambiental, no entanto, depende de uma condição: que não haja repasse de dividendos aos acionistas. 

A premiação é organizada pelo Instituto Pacto Contra a Fome e conta com colaboração de quatro agências da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Os apoiadores são Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Programa Mundial de Alimentos. O prêmio também conta com a colaboração do  Instituto XP, do grupo XP Inc.

De acordo com o Instituto, a premiação tem como objetivo dar visibilidade a iniciativas voltadas ao combate à fome no Brasil. 

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A CEO do Pacto Contra a Fome, Rosana Blasio, explicou que com a premiação, o Instituto procura apoiar iniciativas que lidam com este tipo de desafio. 

“Com o prêmio queremos contribuir para fortalecer iniciativas que atuem nestes desafios, colaborando para reduzir as desigualdades e promovendo a transformação socioambiental dos sistemas alimentares no Brasil”, disse. 

Diferente da primeira edição, em 2024 não haverá diferenciação entre ações emergenciais e estruturantes, como explica Blasio. 

"Premiaremos três iniciativas em cada categoria, observando os critérios de relevância e impacto, escalabilidade e possibilidade de replicação e colaboração entre atores ou entidades”, informou.

Ainda segundo o Instituto, medidas para garantir a diversidade e representatividade durante a premiação foram tomadas. Desta forma, haverá critérios de priorização, o que inclui pontos adicionais em todas as etapas de seleção para iniciativas que contem com a participação de mulheres em cargos de liderança. 

Além disso, a participação das mulheres em execução de atividades e lideradas por pessoas pretas, indígenas ou pardas. 

Há também iniciativas realizadas  em comunidades de populações indígena, quilombolas, ribeirinhas, pescadoras artesanais, produtores rurais, agroextrativistas, caiçaras promovidas nas regiões Norte e Nordeste, regiões onde a insegurança alimentar é mais prevalente.