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Laudo não explica causa de morte na USP, diz advogado

Redação Folha Vitória

São Paulo - O sepultamento do estudante Victor Hugo Santos, de 20 anos, foi marcado por emoções, lembranças e dúvidas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não forneceu informações conclusivas sobre o que causou a morte do jovem, segundo relatos de familiares e advogado.

Victor foi sepultado na manhã desta quarta-feira, 24, em um cemitério no município de Jandira, na Região Metropolitana de São Paulo. Emocionados, os pais do estudante acompanharam o velório e o cortejo para o enterro amparados por parentes.

O advogado da família, Marcelo Costa, pediu que quem ainda tiver informações ou evidências que possam ajudar a esclarecer o caso as leve imediatamente para a polícia. A morte está sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil paulista.

De acordo com o advogado, não foi possível emitir nenhuma conclusão a partir do laudo de exame necroscópico do IML. Exames complementares foram solicitados pela polícia e devem levar até 30 dias para serem entregues.

O corpo do jovem foi encontrado na manhã desta terça-feira, 23, na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, na zona oeste de São Paulo.

Ainda não se sabe o que teria feito o jovem ir a esse local ou ser levado até lá por alguém. Ele participava de uma festa no velódromo da universidade quando se afastou dos amigos para pegar uma cerveja e não foi mais localizado.

O DHPP informou nesta terça-feira que o estudante tinha apenas duas marcas de ferimento: um hematoma no olho direito e um corte no lábio. Nenhum desses ferimentos, no entanto, são encarados como a causa da morte. O corpo também não possuía sinais aparentes de afogamento, apesar de ter sido encontrado no interior da raia.

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