Espírito Santo participa de operação para combater desmatamento na Mata Atlântica
A previsão é que os trabalhos continuem até a próxima até quarta-feira (12), exceto em Minas Gerais e no Ceará, onde as ações se estenderão por um dia a mais
O Espírito Santo está participando de uma operação para combater o desmatamento na Mata Atlântica, que começou nesta segunda-feira (10) e segue até a próxima quarta (12). A operação é do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoa) e das Promotorias de Justiça.
A Operação Nacional Mata Atlântica em Pé, é realizada por unidades do Ministério Público de 15 Estados brasileiros. O objetivo é identificar desmatamentos em áreas de Mata Atlântica, punir os responsáveis e cobrar a reparação dos danos.
A ação conta com a participação de polícias ambientais e órgãos públicos da área. Além do Espírito Santo, a operação é realizada pelos MPs dos seguintes Estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará.
O bioma da Mata Atlântica está presente em 17 Estados e cobre (na extensão original) cerca de 13% do território nacional, onde vivem aproximadamente 140 milhões de pessoas dependentes das múltiplas funções ambientais da Mata Atlântica. Apesar disso, continuam ocorrendo desmatamentos nessas regiões.
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A operação busca a proteção e a recuperação do bioma a partir da identificação das áreas degradadas nos últimos anos e dos responsáveis pelas agressões, para cobrar a reparação dos danos e outras medidas compensatórias.
Fiscalização
A fiscalização será conduzida e coordenada por equipes formadas por representantes dos Ministérios Públicos, órgãos públicos ambientais e polícias ambientais de cada Estado, a partir da organização e planejamento idealizados pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR). Os resultados serão apresentados na quinta-feira (13).
Os Centros de Apoio Operacional do Meio Ambiente dos MPs dos Estados assumirão as tarefas de sistematizar os resultados das fiscalizações. Na sequência, encaminharão os relatórios, junto com material de apoio, às Promotorias de Justiça das comarcas onde forem identificados os danos ambientais.