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"Microexplosão" causou rajadas de vento e destruição em Colatina

Incaper explica que o fenômeno é caracterizado por correntes de ar extremamente fortes, que se desprendem da base de algumas nuvens de tempestade

Rodrigo Araújo

Redação Folha Vitória
Foto: divulgação defesa civil

O vendaval que atingiu Colatina, na Região Noroeste do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (15), foi provocado por um fenômeno meteorológico conhecido como microexplosão.

Segundo a Defesa Civil municipal, casas foram destelhadas e árvores caíram com a força dos ventos, o que deixou vários moradores com problemas nas redes de telefone e internet.

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De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a microexplosão é caracterizada por correntes de ar extremamente fortes, que se desprendem da base de algumas nuvens de tempestade, conhecidas como "cumulonimbus".

Por meio de nota, a Coordenação de Meteorologia do Incaper explicou que essas nuvens se formaram devido à passagem de uma frente fria pelo oceano, entre a noite de quinta-feira (14) e manhã desta sexta.

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Segundo o Incaper, imagens de satélite mostraram o desenvolvimento de um núcleo de tempestade na região próxima aos municípios de Colatina e Marilândia, entre a madrugada e o início da manhã. 

O instituto esclarece que, nesse tipo de nuvem de tempestade, é comum a observação de chuva acompanhada de fortes rajadas de vento, o que aconteceu em Colatina nesta manhã. 

Ainda de acordo com o instituto, apesar dos fortes ventos que atingiram a região, as rajadas observadas durante a madrugada não ultrapassaram os 20 km/h na estação meteorológica instalada na fazenda do Incaper em Marilândia.

O instituto, no entanto, explica que uma das características da microexplosão é atingir, com fortes rajadas de vento, uma área de alguns quilômetros de raio. 

Desta forma, os ventos que saem da base da nuvem são registrados por equipamento de medição meteorológica mais distante. 



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