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ONU atribui à Síria responsabilidade por ataque químico em março de 2015

Redação Folha Vitória

Nova York - Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) concluíram, em relatório, que o governo da Síria foi o responsável pelo ataque químico contra a cidade de Qmenas, na província de Idleb, no dia 16 de março de 2015.

O time do Mecanismo de Investigação Conjunta (JIM, na sigla em inglês) concluiu, no entanto, que não há evidências suficientes para determinar a responsabilidade pelo ataque de 18 de abril de 2014, em Kfar Zita, na província de Hama, e de 24 de março de 2015 em Binnish, também na região de Idleb.

"É crucial responsabilizar pelos seus atos aqueles que usaram ou pretendem usar armas químicas e é fundamental deter todos aqueles que continuam a acreditar que há algo a ganhar ao usar produtos químicos tóxicos como armas", ressaltou a ONU.

Os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França pedem que o Conselho de Segurança da ONU imponha sanções contra o regime de Bashar Al-Assad por usar armas químicas. Rússia e Síria, por outro lado, alegam que as evidências apresentadas no relatório não são conclusivas. O diplomata russo Vitaly Churkin já indicou que a Rússia irá se opor à qualquer sanção.

O Conselho de Segurança da ONU volta a discutir o relatório na próxima quinta-feira.

O JIM foi criado há um ano pela Organização Para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) exatamente para identificar a responsabilidade pelos ataques na Síria.

O grupo investigou nove casos em sete cidades. Além do ataque em Qmenas, o JIM atribuiu a responsabilidade ao governo, em relatório publicado em agosto, por dois ataques de gás de cloro, um em Talmenes, em 21 de abril de 2014, e outro em Sarmin, em 16 de março de 2015. Fonte: Associated Press.

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