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Guarapari: Eleições para o Conselho Tutelar são impugnadas

De acordo com Célia Cristina, presidente da Comissão de Processo de Escolha Unificada dos Conselhos Tutelares, o nome de uma das candidatas não constava na urna eletrônica.

Foto: Reprodução

A Comissão de Processo de Escolha Unificada dos Conselhos Tutelares impugnou as eleições realizadas nesse domingo (06), em Guarapari. Um dos motivos da suspensão foi a ausência do nome de uma das candidatas na urna eletrônica. O novo pleito será realizado no dia 10 de novembro, das 08h às 17h, nos mesmos locais de votação.

De acordo com a presidente da comissão, Célia Cristina da Silva, a candidata Celimara Gonçalves de Lima tinha sido indeferida da listagem com os nomes dos candidatos. “Como ela não tinha apresentado dois documentos necessários para habilitar a inscrição, a comissão entendeu que ela não participaria mais das eleições e indeferiu o processo”.

Porém, de acordo com a presidente, a candidata indeferida acionou a justiça, que, por sua vez, entendeu que o nome deveria ser incluído novamente na lista para a eleição. “Quando a justiça publicou a decisão, a listagem definitiva com os candidatos deferidos já tinha sido publicada pela comissão”, argumentou Célia.

Nas eleições desse domingo (06), o nome da Celimara não constava na urna eletrônica, por isso a comissão decidiu disponibilizar também cédulas de papel para a votação. “Os mesários foram instruídos para que, caso os eleitores identificassem alguma irregularidade na urna eletrônica, fossem direcionados a utilizar o papel”, explicou.

Votos Nulos

Célia Cristina afirma que outro motivo para a decisão da impugnação foi o registro de muitos votos nulos no processo eleitoral. “Como se trata de uma votação facultativa, a comissão se reuniu e decidiu impugnar as eleições. Queremos que a listagem correta conste na urna eletrônica”, concluiu.

A reportagem tentou entrar em contato com a candidata Celimara, mas não obteve sucesso. A matéria será atualizada assim que o posicionamento da candidata for encaminhado.

Texto: Sara de Oliveira

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