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Investimentos seguros no Brasil: 5 opções para diversificar

Descubra quais são os investimentos mais seguros no Brasil com 5 opções para diversificar.

Foto: Divulgação/DINO

Em cenário considerado ideal, toda aplicação financeira teria alta rentabilidade e não teria riscos. No entanto, como você provavelmente já sabe, as coisas não funcionam assim. Normalmente, o investidor deve escolher entre investimentos seguros e aplicações com alto potencial de ganhos. Isso acontece porque a rentabilidade de um ativo financeiro está diretamente ligada ao seu risco.

No entanto, é possível sim encontrar investimentos seguros que tenham uma boa rentabilidade. E foi pensando nisso que preparamos esse conteúdo com as melhores opções de investimentos seguros no Brasil e que apresentam boa rentabilidade. Continue lendo até o final para conhecer 5 possibilidades.

Opção 1: Tesouro Direto

Quando falamos em segurança e boa rentabilidade, estamos falando de um investimento seguro que precisa garantir a aplicação e render mais do que a inflação. Nesse contexto, o Tesouro Direto é um dos principais investimentos seguros do mercado. Na prática, trata-se de títulos da Dívida Pública emitidos pelo Tesouro Nacional.

O investidor, portanto, compra esses títulos e recebe o dinheiro de volta (acrescido de juros) na data combinada do vencimento. Já a remuneração do Tesouro Direto depende de dois fatores: se ele é Prefixado ou Pós-Fixado. No primeiro caso, a remuneração é fixa e conhecida desde o início da aplicação.

Já no segundo, ela depende da variação de um indexador. Normalmente, o Tesouro Direto pode indexar o rendimento na taxa Selic (Tesouro Selic) ou na inflação (Tesouro IPCA+). Entretanto, dependendo do cenário econômico, a rentabilidade do Tesouro Direto pode ser muito boa também. Tudo dependerá da variação da taxa Selic ou do IPCA – entre outros fatores. Então, fique de olho nessas duas taxas para conquistar boa rentabilidade com segurança.

Opção 2: CDBs

Assim como o Tesouro Nacional pode emitir títulos de Dívida Pública, os bancos também podem. No entanto, nesse caso, eles são chamados de Certificados de Depósito Bancário (CDBs). O funcionamento para o investidor é o mesmo. Ele compra um título de dívida e, na data do vencimento, recebe o dinheiro de volta mais os juros.

A remuneração também é Pós-fixada ou Prefixada, dependendo do tipo de CDB. E sobre a taxa, normalmente os CDBs pagam 12% ao ano. Uma diferença em relação ao Tesouro Direto é a sua liquidez. Alguns CDBs contam com liquidez diária, o que permite ao investidor resgatar o dinheiro aplicado a qualquer momento.

Sobre a segurança, o CDB é protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Trata-se de uma proteção estendida a vários investimentos emitidos por bancos e financeiras no Brasil. Nesse caso, o FGC garante até R$250 mil investidos por CPF e por emissor. Caso quem emitiu o título venha a falir, o FGC garante o pagamento da sua aplicação até aquele momento.

Opção 3: LCI e LCA

Um problema comum dos investimentos seguros é que a sua rentabilidade costuma ser reduzida pelo Imposto de Renda. Portanto, além de ter um rendimento reduzido pelo pouco risco, ele diminui ainda mais com os tributos. É por isso que as LCIs e LCAs são tão atraentes para os investidores de perfil conservador. Afinal, elas estão entre as poucas aplicações com isenção de Imposto de Renda.

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são aplicações de Renda Fixa. Elas são emitidas por bancos que fizeram empréstimos direcionados ao mercado imobiliário ou do agronegócio. Dessa forma, toda LCI ou LCA conta com lastro no mercado para prover seu pagamento Sua rentabilidade também pode ser Prefixada ou Pós-fixada. No entanto, a opção mais comum encontrada no mercado são as letras de crédito atreladas ao CDI.

As melhores rendem acima de 100% do indexador. Além disso, a LCI e a LCA são garantidas pelo FGC nos mesmos termos do CDB. Portanto, são aplicações com bastante proteção e a possibilidade de um rendimento maior, já que contam com isenção de IR.

Opção 4: Fundos DI

Uma opção de investimento seguro para quem aceita um pouco mais de risco são os Fundos DI. Na prática, um Fundo DI direciona pelo menos 80% do seu capital para títulos de Renda Fixa. Eles podem ser puros (100% do capital em Tesouro Direto) ou não, com alguma margem para os gestores. Uma das vantagens de investir em Fundos DI é que eles podem ter títulos mais rentáveis em suas carteiras. Afinal, eles podem ter comprado esses títulos em épocas mais vantajosas.

Assim, é uma maneira de investir com mais rentabilidade do que as opções atuais. Além disso, os Fundos DI costumam ter liquidez diária. Basta vender a sua cota ou resgatar a aplicação diretamente com o Fundo. Portanto, são investimentos indicados para quem quer fazer uma reserva de emergência. Afinal, contam com segurança e excelente liquidez.

Opção 5: LC

A Letra de Câmbio, ou simplesmente LC, é um título de crédito emitido por instituições financeiras que representa uma ordem de pagamento. O ativo faz parte da renda fixa e é muito semelhante ao CDB (Certificado de Depósito Bancário) emitido pelos bancos. A LC é considerada uma opção segura e com boa rentabilidade, podendo ser atrelada ao CDI ou combinada com uma taxa fixa mais a inflação (por exemplo, 105% do CDI ou 3,5% + IPCA). Além disso, é uma alternativa aos produtos tradicionais de renda fixa como CDBs, LCIs e LCAs.

Outra característica é o prazo do investimento nas Letras de Câmbio, que pode variar bastante, mas costuma girar em torno de dois anos e pode chegar até sete anos. O ideal, no caso, é manter o ativo durante todo o período previsto, para aumentar os rendimentos no vencimento do título. Para os investidores de perfil mais conservadores, a Letra de Câmbio é interessante para diversificar as aplicações e buscar resultados melhores na carteira.

Para os mais arrojados, é uma forma de proteger parte do patrimônio com uma rentabilidade superior a outros ativos do mercado. Todas são excelentes para o investidor inteligente e que sabe que diversificar é o melhor caminho.

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