Tomate, purê e bolo: 7 obras de arte raríssimas são atacadas pelo mundo
Pinturas foram alvo de depredação na Europa e nos Estados Unidos por motivos políticos e ambientais
Diversos ataques aconteceram recentemente a obras de arte raríssimas na Europa e nos Estados Unidos. Essas agressões viralizaram nas redes sociais e uma dúvida comum é o que acontecerá com elas após serem degradadas. Veja como ficaram sete quadros e esculturas que foram alvo de atentados:
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1. Girassóis de Van Gogh
Ativistas ambientais do grupo Just Stop Oil atiraram sopa de tomate na pintura Girassóis, de Van Gogh, em 14 de outubro, na Galeria Nacional de Londres, no Reino Unido.
O objetivo da vandalização era cobrar do governo britânico a suspensão de novos projetos de extração de petróleo e gás. Por ser protegida por vidro, a tela não sofreu nenhum dano. Na moldura dourada, entretanto, houve alguns arranhões.
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2. Les Meules de Claude Monet
Um quadro de Claude Monet, da série Les Meules, foi atacado com purê de batata neste domingo (23). A obra está em exposição no Museu Barberini, em Potsdam, cidade próxima a Berlim, na Alemanha.
O grupo ativista pelo clima Letzte Generation, responsável pelo ato, afirmou que a motivação foi a mesma do Just Stop Oil, que questionou: "O que vale mais, a arte ou a vida?".
A pintura — a mais cara já vendida do artista — também era protegida por uma camada de vidro, o que impediu que fosse danificada.
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3. Mona Lisa de Leonardo da Vinci
Originalmente chamada em italiano de "La Gioconda", Mona Lisa é um dos quadros mais famosos do mundo e a obra mais célebre de Leonardo da Vinci.
Exposta no Louvre, em Paris, na França, a pintura já sofreu diversos ataques. Mona Lisa já foi alvo de ácido, tentativa de depredação com spray e roubo.
A última ação contra a obra aconteceu em 29 de maio, quando um visitante que usava peruca e estava em uma cadeira de rodas lançou uma torta em direção a ela.
Devido ao histórico turbulento, a pintura também é protegida por uma placa de cristal, que impossibilitou o estrago.
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4. Danaë de Rembrandt
Embora o ataque seja antigo, as consequências do atentado à tela Danaë, pintada por Rembrandt, foram duradouras.
Em 1965, um homem entrou no Museu Hermitage, em São Petersburgo, na Rússia, e atirou uma enorme quantidade de ácido sulfúrico sobre a obra, além de golpeá-la duas vezes com uma faca.
Danaë foi terrivelmente danificada e passou por um longo processo de restauração, entre 1985 e 1997. Contudo, ainda é possível ver os danos restantes, principalmente na parte central da tela, onde estão o braço e a perna direitos da figura.
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5. Pietà de Michelangelo
Pietà, uma das esculturas mais famosas de Michelangelo, também sofreu um atentado na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Em 1972, ela foi golpeada por um homem enquanto ele gritava "eu sou Jesus Cristo" durante uma cerimônia religiosa.
A obra perdeu um braço e parte do nariz com as marteladas do homem e teve de passar por um intenso processo de restauração. Atualmente, ela é exibida com a proteção de uma parede de vidro.
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6. Guernica de Pablo Picasso
O painel Guernica, de Pablo Picasso, foi alvo de vandalismo em 1974. Um homem teria pintado com uma tinta em spray vermelha a frase "Kill lies all" ("mate todas as mentiras", em tradução livre) na obra.
Guernica estava em exibição no MoMA, em Nova York, nos Estados Unidos da América. Logo após o ato, porém, restauradores agiram e o quadro foi salvo sem muitas complicações.
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7. Rei Charles III
Apesar de não ser uma pintura nem escultura clássica, a estátua de cera do Rei Charles III no Museu Madame Tussauds, em Londres, no Reino Unido, também está na lista de obras que foram alvo de ataques.
Outros dois ativistas do Just Stop Oil jogaram dois bolos de chocolate no rosto do "boneco" do monarca nesta segunda-feira (24). O setor da família real foi fechado para possíveis reparos.
*Com informações do Portal R7
