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Projeto Fazendo Arte oferece oficinas gratuitas para mulheres em Vitória

Qualquer mulher é bem-vinda para participar das aulas. Segundo a coordenadora do Projeto, é ali que se tornam amigas e empreendedoras

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

Fundado em 2019, o Projeto Fazendo Arte oferece oficinas gratuitas de bordado, crochê e macramê para mulheres no Centro de Vitória. Atualmente, o coletivo prepara sua quinta coleção. 

Toda mulher é bem-vinda para participar das aulas e, além disso, segundo a coordenadora do Projeto, Mônica Rezende, é ali que se tornam amigas e empreendedoras. 

"Ela chega muitas vezes com depressão, com medo, com síndrome do pânico. A pandemia agravou mais esse quadro. Quando elas chegam aqui, a gente costuma dizer que é um espaço de acolhida. Nosso maior objetivo é transformar essa mulher em uma empreendedora", disse.  

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O grupo já lançou quatro coleções, cada uma contando uma história sobre a cultura capixaba. A intenção do Fazendo Arte é ressignificar peças usadas, e transformá-las em uma nova obra. 

Muitas das participantes vêm de realidades difíceis, enfrentando doenças como a depressão e a ansiedade, e encontram no projeto, uma forma de se curarem em conjunto. 

É o caso da instrutora de bordado Regina Bruzzi, que afirma ter encontrado aceitação no local.

"Eu cheguei com várias questões inacabadas e aqui, pelo manual, e pela companhia e por tudo que o projeto hoje representa para mim é um recomeço". 

Atualmente, o projeto conta com 130 mulheres. Muitas começam como voluntárias e depois se unem definitivamente ao grupo. Como a Gabriela Almeida, instrutora de bordado. Para ela, o mais gratificante é ver os produtos sendo bem recebidos pelo público.

"Eu comecei como voluntária contratada do projeto e fico muito feliz de ver essas coisas lindas bordadas das minhas alunas, e o sucesso que está sendo a coleção"

Além de aceitação, as participantes acabam encontrando um porto seguro, e algumas consideram a atividade terapêutica, como informa a instrutora de macramê, Sônia Pompermayer. 

"A aula acaba não sendo só uma aula de macramê, acaba virando também um pouco de terapia. Tem pessoas que confiam mais numa amiga do curso, do que num próprio familiar, ela coloca isso para fora"

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*Com informações do repórter Lucas Pisa, da TV Vitória/Record TV .

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