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Aves com suspeitas de maus-tratos são apreendidas pela Polícia Ambiental em Guarapari

Duas araras-canindé, dois tucanos, um papagaio-chauá, um periquito, uma arara-colombiana, uma jandaia e dois ring necks foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental​ em Guarapari

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Duas araras-canindé, dois tucanos, um papagaio-chauá, um periquito, uma arara-colombiana, uma jandaia e dois ring necks foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental​, ​em um condomínio no bairro Palmeiras no município de Guarapari. Os policiais chegaram até o local através de denúncias anônimas de possíveis maus-tratos e irregularidades nas documentações das aves. 

No local, em contato com o responsável pelas aves, um homem de 42 anos, que após ouvir o teor das denúncias anônimas, foi solicitada à apresentação da documentação das aves sendo apresentadas somente duas notas fiscais referentes a dois tucanos e dois papagaios da espécie Amazonas aestiva, popularmente chamada de papagaio-verdadeiro, porém os papagaios não foram encontrados sendo alegado pelo proprietário que as aves haviam morrido.

Em outra nota fiscal discriminando duas araras-canindé, ficou constatado que a numeração das anilhas nas aves não conferia com as da documentação. 

Segundo o sargento Clovis Fernandes, foi registrado em boletim de ocorrência ambiental com relatório fotográfico, que no interior dos viveiros existiam muitas fezes, restos de comidas e de frutas, a água estava amarela e com mau cheiro, motivos pelos quais as aves exóticas também foram recolhidas. 

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Registrou ainda que o papagaio-chauá e o periquito estavam soltos no quintal, porém, sem condições de voar, e que a asa do papagaio está machucada e sem as penas que sustentam o voo. 

As aves foram apreendidas e o responsável encaminhado ao DPJ de Guarapari e apresentado à autoridade local. Ao final da ocorrência, as aves foram levadas para o viveiro da 1ª Companhia Ambiental em Cariacica, de onde serão levadas para o Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), localizado em Barra do Riacho, município de Aracruz, onde receberão atendimento veterinário, alimentação apropriada em espaço físico adequado e será confeccionado um laudo das condições físicas das aves para conclusão de possíveis maus-tratos. 

Toda a documentação produzida será também encaminhada para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para averiguação das notas fiscais e anilhas.

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