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Calculadora: uma ajuda – e tanto! – para aprender matemática

Ela deixou de ser vista como uma vilã e hoje é encarada como uma auxiliadora no ensino da Matemática para os alunos. E ela pode ser usada em todos os níveis de ensino

A calculadora pode ser usada em todos os níveis de ensino - Foto: Divulgação

Há pouco tempo atrás, muitos pais e professores acreditavam que permitir à criança utilizar calculadora era quase um crime contra o aprendizado! Hoje, percebe-se que esses paradigmas não são firmes, especialmente se levarmos em conta a oferta de calculadoras atualmente. É super fácil encontrar uma no celular, no computador ou no balcão da padaria. Diante disso, é melhor utilizar essa ferramenta a favor do raciocínio, porque ela é uma boa aliada na hora de aprender. 

A calculadora pode ser usada em todos os níveis de ensino, desde que usada corretamente e após o aluno aprender o raciocínio dos exercícios matemáticos. Se falarmos da científica, então, ela é quase um software matemático computacional. A ferramenta permite realizar desde operações básicas, como adição, subtração, multiplicação e divisão à potência, raiz, frações, logaritmo, fatorial, uso de parênteses, transformação de graus, grados e radianos, conversão de graus, tudo isso em questão de segundos. Essa redução de tempo permite abrir mais espaço para a discussão de estratégias e das  soluções. 

Não é à toa que ela é um dos equipamentos eletrônicos mais procurados na Papelaria Castorino Santana. Segundo Renan Costa, gerente da loja, ela está na lista dos itens mais vendidos. “Vendemos todos os tipos de calculadora e uma grande quantidade de material de informática. Os eletrônicos mais procurados são calculadora e pendrive, e temos os dois”, afirma Renan.

O professor de Matemática do 3º Ano do Ensino Médio e Pré-vestibular do Darwin Wagner de Oliveira Delatorre destaca que a calculadora é uma excelente ferramenta em sala de aula, desde que seu uso seja parte de um projeto preparado por uma equipe pedagógica, com objetivos claros e definidos para o aluno.

“A calculadora usada com objetivos claros e definidos é aliada, sim, mas se for usada de qualquer maneira se torna vilã. Por isso, a equipe pedagógica tem que elaborar projetos com objetivos gerais e como isso vai atingir os alunos. O professor pode usar a calculadora para ensinar um conteúdo para o aluno e fazê-lo entender os processos da conta manipulando a calculadora, mas esses objetivos são alcançados a partir de um projeto feito pela escola”, afirmou Wagner. 

Tipos de calculadora

O mercado conta com vários modelos de calculadora. Apresentamos os principais:

Calculadora básica: 

É a mais conhecida e geralmente está na lista de funções de todo celular. Ela permite realizar operações fundamentais como adição, subtração, multiplicação e divisão, além de porcentagem e raízes quadradas. O preço é em conta, o que facilita a aquisição. 

Calculadora científica: 
Além das funções básicas, ela traz vários recursos adicionais como cálculos estatísticos e conversão de bases numéricas, sistema de álgebra que permite ao usuário escrever expressões numéricas – inclusive com o uso de parênteses. É indicada para estudantes do Ensino Médio, do Técnico, universitários e aqueles que precisam realizar alguma conta mais elaborada.

Calculadora financeira: 
Esse tipo especial serve especialmente para tratar com finanças e o modelo mais conhecido é a famosa HP 12C. É uma ferramenta indispensável para contadores, administradores de empresas e todo profissional que lida com dinheiro.

Calculadora gráfica:
Essa calculadora científica desenha gráficos de funções, curvas e de superfícies. São indicadas para engenheiros, matemáticos e quem mais trabalha com derivadas e integrais. Alguns modelos permitem que o usuário carregue pequenos programas escritos por ele, por isso também são conhecidas como programáveis.

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