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Chuva volta, mas nível do sistema Cantareira, em SP, fica estável em 17,4%

Redação Folha Vitória

São Paulo - Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira voltou a receber chuva mas o nível do manancial ficou estável, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado neste sábado, 14. Já o estoque do Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de pessoas na capital e São Paulo, voltou a subir depois de sofrer queda no dia anterior. Só o Rio Claro teve queda.

Responsável por abastecer 5,2 milhões, o Cantareira opera com 17,4% do volume armazenado de água, mesmo nível da sexta, 13. A estabilidade foi registrada após dois dias seguidos de aumento no sistema. O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

As chuvas voltaram à região e a pluviometria do dia foi de 8,2 milímetros. Em duas semanas, o valor acumulado é de 85,8 mm - mais da metade do volume esperado para o mês inteiro, de 160,4 mm. A última vez em que o Cantareira registrou queda no seu estoque foi no dia 26 de outubro. Na ocasião, o nível do sistema desceu 0,1 ponto, de 15,7% para 15,6%.

No índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o nível do Cantareira subiu 0,1 ponto, passando de - 11,9% para - 11,8%. Na terceira medição, no entanto, o manancial ficou estável em 13,5%.

Outros mananciais

O Guarapiranga, que atualmente abastece o maior número de paulistas (5,8 milhões), teve aumento de 0,2 ponto. O manancial está com 86,1% do volume de água represada, ante 85,9% no dia anterior. O sistema já superou a expectativa de chuva para novembro.

Proporcionalmente, o Rio Grande foi quem teve o maior aumento: 0,8 ponto porcentual. O sistema opera com 93%, ante 92,2% no dia anterior. A pluviometria do dia foi de 28,2 mm. Por sua vez, o Alto Cotia subiu 0,4 ponto e está com 71%.

Atravessando crise severa, o Alto Tietê ficar estável em 15,2%. O cálculo leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado. Já o Rio Claro foi o único a registrar perda de água represada. O nível do sistema caiu 0,3 ponto porcentual e está com 57,8%. No dia anterior, o índice era de 58,1%.

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