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França considera utilizar forças de Assad no combate contra o Estado Islâmico

Redação Folha Vitória

São Paulo - O ministro do Exterior da França, Laurent Fabius, admitiu nesta sexta-feira a possibilidade de integrar forças de segurança leais ao presidente da Síria, Bashar Al-Assad, ao combate contra o Estado Islâmico, mas destacou que este esforço só seria aceito no âmbito de um processo de transição política no país, disse ele durante uma entrevista à rádio RTL, disponível no site da emissora. Fabius reiterou ainda que Assad não faz parte do futuro da Síria e que essa transição é "urgente e indispensável".

O ministro do Exterior disse que existem apenas duas formas de lutar contra o Estado Islâmico: com bombardeios aéreos e tropas terrestres, "as quais não podem ser nossas porque isso produziria um resultado oposto ao que queremos". No entanto, ele declarou que "as tropas terrestres poderiam ser forças do Exército Livre da Síria, forças árabes sunitas e, por que não, forças do regime. Mas isso só pode ser considerado como parte da transição política e somente neste contexto".

Em relação aos propósitos da França, Fabius disse que o objetivo continua sendo, em primeiro lugar, atacar a cidade síria de Raqqa, considerada a capital do Estado Islâmico.

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