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Sindicato diz que capixabas não atuavam em área de barragem que se rompeu em MG

De acordo com Metabase, sindicato que representa os trabalhadores, 13 funcionários da mineradora trabalhavam no local. A maioria é contratada por empresas terceirizadas

Área da Mineradora Herculano foi interditada após acidente Foto: R7

Comandando operações no Espírito Santo e em Minas Gerais, a Samarco conta com o trabalho de colaboradores capixabas no estado vizinho. A notícia do rompimento de uma barragem da empresa, na última quinta-feira (05), em Mariana, deixou familiares e amigos destes profissionais preocupados.

No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase) afirma que os funcionários capixabas não estavam trabalhando no local no momento do acidente. Além disso, não há moradores do Estado entre os desaparecidos.                                               

Segundo o diretor do sindicato, Sergio Alvarenga de Moura, os funcionários que são do Espírito Santo estavam trabalhando na usina, que fica a 3 quilômetros de onde a barragem rompeu. “Estamos no local do acidente acompanhando as operações de resgate das vítimas. Pelas informações que temos nenhum capixaba estava trabalhando na barragem no momento do acidente”, disse. O sindicato não soube informar quantos trabalhadores do Espírito Santo estão atuando na cidade mineira atualmente.

Sergio informou também que as equipes estão fazendo pelo menos duas reuniões diárias com a Samarco para atualizar as informações sobre os resgates. Segundo ele, até o início da tarde desta sexta-feira (06), foi confirmado que dos 13 trabalhadores que estavam no local do acidente, apenas um era funcionário da mineradora, e os outros eram de empresas terceirizadas. “Estamos tendo reuniões constantes com a Samarco. Até o momento cerca 500 pessoas foram resgatas”, declarou.

Em nota a Samarco informou que está mobilizando esforços para priorizar o atendimento das pessoas que estavam trabalhando  no local e que moram perto das barragens. A nota informa ainda que as operações da Samarco na unidade de Germano estão paralisadas e que não é possível confirmar número de vítimas e desaparecidos.

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