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CPF deverá ser adotado como documento-padrão no País

Para eleições, número será cruzado com dados biométricos do eleitor

Um documento para votar, outro para tirar o passaporte e um terceiro para se inscrever no vestibular ou num concurso público. Manter essa quantidade de documentos em casa e superar essa peregrinação pode estar perto do fim.

Isso porque uma resolução publicada nesta segunda-feira (2) pelo Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional recomenda a adoção do CPF como o documento padrão de identificação nacional do cidadão.

Em outras palavras, o CPF deverá substituir o RG, o título de eleitor e outros documentos de identificação. Assim, caminha para ser a ICN (Identificação Civil Nacional). Isso, porém, ainda depende de um decreto presidencial para entrar em vigor.

O Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional foi criado este ano e é formado por membros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dos Poderes Executivo e Legislativo e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

No caso das votações em eleições no País, o CPF será cruzado com dados biométricos do cidadão, "o que garantirá a unicidade dos registros, bem como a identificação inequívoca do cidadão", garante o comitê.

Houve unanimidade na decisão do comitê pelo CPF para ser o documento nacional. Além disso, o comitê julgou que usar o CPF representa menos custos para os cidadãos, empresas e órgãos públicos.

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