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Jornada vai debater Medicina da Família e Comunidade em Cachoeiro

Durante o evento serão discutidos a Atenção Primária à Saúde e temas pertinentes a atuação do médico de família e comunidade, responsável por cuidar de forma longitudinal, integral e coordenada da saúde das pessoas

Ainda pouco habitual na saúde suplementar, a Medicina da Família e Comunidade e a Atenção Primária à Saúde serão centros do debate da 2ª Jornada de Medicina da Família e Comunidade, evento, que será realizado nesta sexta-feira (1), a partir das 13h, no auditório da Unimed Sul Capixaba, em Cachoeiro, reunirá profissionais da saúde, especialistas de diferentes áreas da medicina, residentes e estudantes.

“O médico da família e comunidade é um especialista que tem como principal característica a formação centrada na pessoa. O indivíduo, tanto na sua dimensão biológica, como na psicossocial, é sempre o centro da consulta, e não a doença que o leva ao consultório. Este profissional atua coordenando os diversos tratamentos que o paciente possa necessitar, buscando uma atuação integral e evitando abordagens fragmentadas”, explica o nefrologista Marcellus Gazola Grilo, que será um dos palestrantes do evento.

Segundo o médico, uma das principais características do médico da família e comunidade é o forte vínculo que tem com seus pacientes e familiares, possibilitado por acompanhar seus pacientes e familiares de forma longitudinal, ou seja, em todas as fases de sua vida. “O médico da Atenção Primária trabalha em equipe, junto com médicos de outras especialidades, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros”, afirma.

Programação

A programação da 2ª Jornada de Medicina da Família e Comunidade abordará temas relacionados à organização do Sistema de Saúde, prevenção e distúrbios que possam ser identificados na Atenção Primária à Saúde. Dentre os assuntos que serão discutidos, estão: “Atenção Primária à Saúde na Rede Suplementar X Atenção Primária à Saúde na Rede SUS”; “Prevenção Quaternária”; “Ansiedade e Síndrome do Pânico”; “Saúde da Mulher na Atenção Primária à Saúde”, “Depressão”, entre outros.

A médica geriátrica, Elisabete Mesquita Cunha Pereira, fará um alerta sobre os efeitos adversos que alguns medicamentos podem causar em pessoas idosas, como déficit cognitivo, alteração de comportamento, aumento do risco de quedas e fraturas, alteração do nível de consciência e outros. “Hoje o envelhecimento é crescente e com ele vem o aumento de doenças crônicas. Por isso, antes da prescrição, é necessário avaliar os fatores controversos a fim de diminuir a iatrogenia e a polifarmácia”, completa.

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