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Quinze dicas para comprar com segurança na Black Friday

O economista Sebastião Demuner alerta para não cair na tentação de comprar mais do que é realmente necessário e depois contrair dívidas difíceis de serem pagas

Foto: Divulgação

A possibilidade de fazer compras a preços mais baixos é sempre positivo. Por isso, a Black Friday é esperada por milhões de brasileiros que aproveitam as promoções oferecidas especialmente para o evento, que neste ano será no dia 27 de novembro e estima movimentar R$ 3,74 bilhões no País, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Mas, apesar da oportunidade de conseguir bons descontos, é preciso estar atento às armadilhas que ocorrem nesse período e também aos impulsos consumistas, que podem comprometer seriamente o orçamento.

O economista Sebastião Demuner alerta para não cair na tentação de comprar mais do que é realmente necessário e depois contrair dívidas difíceis de serem pagas.

“Há produtos que até podem estar com um bom preço, mas antes da compra é preciso avaliar se aquele bem é realmente necessário. Mas se o produto for indispensável, é um bom momento para a aquisição. É muito importante, no entanto, que se compare os preços e planeje a compra com responsabilidade”.

O economista Vaner Corrêa alertou sobre a reserva de emergência. “Se não for para uma real emergência, esse recurso não deve ser usado para compras”, orientou o especialista, que também é conselheiro do Corecon-ES.

Os especialistas alertam que, principalmente em períodos de crise econômica, é fundamental focar nas reais necessidades e também comparar os preços dos produtos.

Seguem 15 orientações para ajudar os consumidores a não saírem no prejuízo nesse período de promoções. Confira:

1) Mantenha a sua reserva de emergência intacta. Ou seja, não use a sua reserva de emergência para o dia de compras se realmente (a compra) não for uma emergência.

2) Não perca o seu orçamento de vista. Verifique bem o seu orçamento doméstico antes de iniciar qualquer negociação para compra. Isso evitará arrochos e/ou endividamentos (principalmente nesse ano atípico de pandemia).

3) Liste os produtos que realmente necessita. Para evitar o impulso por compras desnecessárias, e até mesmo um possível endividamento desnecessário num ano tão atípico como este de pandemia (inclusive, tendo em vista uma possível segunda onda de Covid-19).

4) Antes da promoção, faça uma pesquisa de preço do produto que deseja comprar. É importante o consumidor se cadastrar nos sites em que deseja fazer as possíveis compras para comparar a possível variação dos preços.

5) Evite pagar juros por parcelamentos de curto prazo. Ou seja, dê preferência para parcelamentos sem juros.

6) Nas compras em lojas físicas, evite levar as crianças. A propensão ao gasto aumenta consideravelmente.

7) Nas compras em lojas físicas, dê preferência a locais que não cobrem pelo estacionamento, pois acaba sendo embutido no valor a pagar pelo produto.

8) Confira nos sites de compras online se eles possuem o cadeado no endereço eletrônico da loja. Isso ajuda a evitar sites maliciosos que estão tentando roubar dados.

9) Evite usar os links dos sites de buscas. Dê preferência por pesquisar dentro do site oficial desejado. Isso ajuda a evitar sites maliciosos que estão tentando roubar dados.

10) Guarde todos os registros de sua compra, como notas fiscais, e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra.

11) Utilize preferencialmente o cartão de crédito como meio de pagamento. É mais fácil fazer o estorno em casos de possíveis problemas e/ou fraudes.

12) Evite clicar em e-mails e/ou links de promoções com promoções milagrosas.

13) Verifique o prazo de entrega, bem como a política de troca da empresa.

14) Nunca se esqueça de observar o valor do frete, pois acaba sendo embutido no valor a pagar pelo produto.

15) Não compre nada pela metade do dobro do valor, estude os preços antes da Black Friday.

Fonte: Economistas Vâner Corrêa e Sebastião Demuner

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