Dino (divulgador de notícias)

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Consumo ‘híbrido’ deve prevalecer no pós-pandemia

Consumidores devem integrar experiências de compra entre o on-line e off-line; especialista explica como as empresas podem implementar o omnichannel em suas estratégias de marketing

Foto: Divulgação/DINO

Passado o período mais crítico da pandemia de Covid-19, as portas de empresas de todo o Brasil estão se reabrindo. Neste cenário de retomada, 60% dos consumidores brasileiros afirmam ter passado a desenvolver suas experiências de consumo de forma híbrida, ou seja, utilizando o varejo on-line e off-line - como, por exemplo, quando realizam compras no ambiente digital e retiram os produtos adquiridos nas lojas físicas. Os dados são de uma pesquisa realizada pela All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box em março deste ano.

O hábito do consumo por meio de e-commerce, que ganhou força durante a atual crise sanitária, além disso, deve se manter: 72% dos brasileiros esperam continuar consumindo por meio de lojas virtuais no pós-pandemia, conforme dados do relatório Future Shopper Report 2021, produzido pela Wunderman Thompson em parceria com a Enext. 

Na análise de Cleverson de Almeida, especialista e estrategista em marketing, os indicativos confirmam que o e-commerce já faz parte do dia a dia do consumidor brasileiro, que, no entanto, não deve abrir mão das compras no varejo tradicional.

A proximidade entre o on-line e o off-line, segundo Almeida, traz à tona a tendência cada vez maior do formato híbrido. Por isso, em sua visão, é fundamental que as empresas conciliem o e-commerce com as lojas físicas, trabalhando o omnichannel dentro do marketing digital de seus negócios.

Como as empresas que trabalham omnichannel têm se colocado no mercado? 

Tendência do varejo baseada na convergência de todos os canais utilizados por uma empresa, o omnichannel integra lojas físicas, virtuais e compradores. “A ideia principal é que, com o omnichannel, o consumidor não veja diferença entre o mundo on-line e o off-line”, explica Almeida. 

Para o especialista, está claro que o omnichannel é tendência pós-pandemia, já que mesmo os consumidores mais tradicionais ampliaram seus meios de compra em decorrência das medidas de quarentena e isolamento social. Agora, com a reabertura do comércio, esses clientes esperam conciliar todas as possibilidades, comprando por meio de diversos canais.

“Uma estratégia de marketing omnichannel cria uma experiência perfeita para o cliente em todos os canais e dispositivos que as pessoas podem usar durante a sua jornada. O ponto principal é criar uma trajetória fantástica para o cliente, não importando quantas vezes ele mude de canal, do site para loja física, do aplicativo para o WhatsApp, e por aí vai”, explica.

Quanto às principais ferramentas que podem ser trabalhadas no conceito de omnichannel, Almeida considera que elas podem variar de acordo com a persona da marca e da estratégia definida - neste sentido, podem ser contemplados aplicativos da loja, sites, e-commerce e redes sociais, como Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube. Além disso, segundo o especialista, uma estratégia omnichannel não pode deixar de fora e-mail, WhatsApp e o próprio SMS. 

Já para os canais off-line, lojas físicas, comerciais de TV, comercial em rádio, demonstração ao vivo, eventos, barracas de promoção, catálogos, outdoors e marketing de guerrilha também devem ser considerados, pontua o profissional.

Para o estrategista em marketing, a conciliação dos formatos on-line e off-line é uma estratégia que pode trazer bons resultados para empresas de diversos setores.

Ainda segundo a pesquisa realizada pelas empresas All iN, Social Miner e Opinion Box, 40% dos consumidores afirmaram, por exemplo, considerar muito importante no omnichannel o fato de serem direcionados, pela própria marca, a uma loja mais próxima onde podem encontrar o item que desejam, caso não encontrem o produto desejado ao entrar em um site.

“Todos os canais de comunicação devem ser conectados, consistentes e interativos. Isso faz com que a jornada do cliente flua sem problemas em todos os dispositivos: atualizações instantâneas significam que eles podem esperar as mesmas informações novas em cada meio de escolha”, sustenta.

Para concluir, Almeida destaca que as mensagens devem ser centradas no cliente com o objetivo final de criar um processo de comunicação personalizado e individual. “Essa atenção integral é imprescindível, pois ajuda a atrair os clientes, levando-os até o fim do funil de vendas”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://cleversondealmeida.com.br/omnichannel-razoes-por-que-voce-deve-implementar/

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