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Aplicativo de celular vai ajudar na identificação de Zika Vírus no Espírito Santo

O aplicativo foi idealizado pelo secretário de saúde de Presidente Kennedy, Deivis Guimarães, e o infectologista Dr. Roberto Badaraó. Ele é gratuito e está no Google Play e Apple Store

O aplicativo auxilia no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt Foto: ​Divulgação

Com o aumento dos casos de dengue, e do Zika Vírus no Espírito Santo, autoridades da área de saúde apostam em novas tecnologias para identificar os sintomas de cada doença.

O aplicativo “Dengue x chik x zika” foi criado para auxiliar no combate à dengue, chikungunya e ao zika vírus, doenças transmitidas pelo mosquito
Aedes aegypti. O aplicativo foi idealizado pelo secretário de saúde de Presidente Kennedy, Deivis Guimarães, e o infectologista Dr. Roberto Badaró.

“No início deste ano, fui convidado a desenvolver um projeto no Governo do Estado da Bahia e tive o prazer de conhecer o Dr. Roberto Badaró, uma das maiores referências em infectologia do Brasil. Durante estudos sobre chikungunya, em fevereiro, ouvimos os primeiros relatos de uma nova manifestação de doença transmitida pelo Aedes no nordeste, que hoje é conhecida como zika. A partir disso, sentamos e planejamos um aplicativo para celulares que acoplasse em um único lugar tudo que precisa saber sobre a dengue, a chikungunya e a zika”, contou o secretário.

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O aplicativo, disponível para smartphones e tablets, foi desenvolvido pela empresa “Primelan” e está sob responsabilidade da “DVG Gerenciadora de Projetas”, ambas capixabas. As empresas já estão trabalhando em outro aplicativo para a área da saúde em parceria com pesquisador brasileiro e outro americano para as doenças tropicais.

Foto: Divulgação

No mercado há dois meses, o aplicativo é o primeiro do gênero no país e na América do Sul. Disponível gratuitamente na Apple Store, com o nome “denguevschik”, e no Google Play, com a nomenclatura “dengue x chik x zika”, o aplivativo já possui usuários em todo o mundo, como na Argentina e Bolívia.

De acordo com Deivis Guimarães, o aplicativo recolhe as informações do usuário e envia para um banco de dados para visualizar as probabilidades por meio de georeferenciamento, auxiliando no mapeamento das doenças. Mesmo assim, o secretário alerta que o aplicativo não deve ser usado como diagnóstico da doença e nem pode substituir uma avaliação médica.

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“Ele é uma ferramenta de suporte, um aplicativo que possui orientações sobre cada doença, links importantes do governo, manuais de conduta e manejo do paciente, ficha de notificação de suspeita da doença (modelo do Ministério da Saúde) e o teste, que é a principal ferramenta do aplicativo. Por meio de perguntas sobre sintomas e resultados de exames é possível ao final do teste obter um resultado da probabilidade de cada doença”, explica.

O aplicativo é gratuito e está disponível na Apple Store e Google Play.

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