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Presidente da Coreia do Sul é alvo de protesto, em meio a escândalo

Redação Folha Vitória

Seul - A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, chorou nesta quinta-feira durante sua primeira aparição junto ao público desde a eclosão de um grande escândalo em outubro. O episódio ocorreu após a polícia prender um homem acusado de atear fogo no local onde o pai dela nasceu, em uma cidade próxima.

A presidente visitou um mercado rural no momento em que a oposição no Parlamento trabalha pelo impeachment dela.

A polícia disse que prendeu um homem de 48 anos que segundo investigadores ateou fogo e quase incendiou totalmente um memorial para o pai da presidente, o ex-presidente Park Chung-hee, e também para a mãe dela, Yook Young-soo. O homem protestava pelo fato de que a atual líder se recusou a renunciar imediatamente, após ser envolvida num escândalo no qual uma amiga dela é acusada de extorsão.

Park não comentou imediatamente o episódio do incêndio. Mais cedo na quinta-feira, ela visitou um mercado. Imagens da TV mostraram algumas dezenas de pessoas se manifestando a favor da presidente, porém outras dezenas de pessoas próximas do mercado se manifestaram pela saída dela do poder. Park chorou após voltar para seu carro, disse a equipe dela.

Na terça-feira, Park disse que poderia deixar o poder se o Parlamento conduzisse uma transferência segura do poder. Para a oposição, a estratégia da líder é ganhar tempo para tentar sobreviver ao escândalo, já que o processo não deve ser rápido. A presidente nega qualquer irregularidade. Uma amiga dela, Choi Soon-sil, é acusada de influenciar indevidamente o governo, mesmo sem ter qualquer cargo oficial, e de extorquir milhões de dólares de empresas em doações para ela. A amiga e dois ex-assessores da presidente foram detidos e acusados de extorsão e vazamento de informações confidenciais. Fonte: Associated Press.

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