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Número de queimadas em 2017 representa um quarto do pior momento já registrado no ES

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2017 foram registradas 243 focos de queimadas ativos detectados por satélite

O número de queimadas no Espírito Santo em 2017 é quatro vezes menor do que o registrado em 2015, período mais crítico vivido pelo Estado em relação a queimadas desde 1998. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até esta segunda-feira (11) foram registradas 243 focos de queimadas ativos detectados por satélite em 2017.

Segundo o Inpe, no ano anterior, o Espírito Santo teve 618 registros de queimadas, quando em 2015, período mais crítico, foram 994. De acordo com o instituto, os números elevados se deram pelo fato de o Estado ter vivido períodos muito difíceis em relação a secas prolongadas registradas nos dois últimos anos.

A queda em 2017, ainda de acordo com o Inpe, deve-se ao fato de terem sido registradas muitas chuvas no Espírito Santo. A média anual de focos detectados pelo Inpe para o Espírito Santo é de 330, enquanto o mínimo é 131.

Dados do instituto revelam que foram registradas 13 queimadas em janeiro, 8 em fevereiro, 9 em março, 7 em abril, 11 em maio, 37 em junho, 3 em julho, 30 em agosto, 58 em setembro, 56 em outubro, 11 em novembro e nenhuma em dezembro até esta segunda-feira (11).

Monitoramento

Desde a década de 1980, o Inpe, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, empenha-se em ações de monitoramento para identificação de queimadas no País. Atualmente, o Programa Queimadas – Monitoramento por Satélites (InfoQueima) consegue identificar qualquer incêndio em qualquer parte do País.

O InfoQueima, do Inpe, atualiza dados a cada três horas, todos os dias do ano. No total, são processadas cerca de 250 imagens por dia. O programa consolida todas as informações em um relatório diário automático, com tabelas e gráficos que permitem o uso inteligente das informações para trabalhos de combate aos incêndios, especialmente por grupos de brigadas de bombeiros e por secretarias de meio ambiente.

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