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Mapa de risco da covid-19: seis municípios do ES passam para 'Risco Alto' a partir de segunda-feira

O novo Mapa de Risco foi apresentado pelo governador Renato Casagrande

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, fez um novo pronunciamento, no início da noite desta sexta-feira (11), para falar a respeito da situação do novo coronavírus no estado e apresentar o Mapa de Risco para a covid-19, que, a partir de segunda-feira (14), passa a ter seis municípios em Risco Alto: Ecoporanga, Mantenópolis, Marilândia, Ibiraçu, Domingos Martins e Anchieta. Além dos seis municípios em risco alto, 48 estão no risco moderado e 24 estão no baixo. 

"Nós tínhamos, nesta semana, um município em risco vermelho (risco alto), que é o de Mantenópolis. A partir de segunda-feira, nós temos seis municípios em risco alto. Isso mostra como a doença está galopante no interior. Está também na Grande Vitória, mas mais no interior do estado. A hora que você caminha com município em risco alto, você reduz a liberdade. As medidas caminham na direção do aumento das restrições de atividades econômicas e sociais", disse o governador. 

Foto: Reprodução

RISCO ALTO: Anchieta, Domingos Martins, Ecoporanga, Ibiraçu, Mantenópolis e Marilândia.

RISCO MODERADO: Afonso Cláudio, Água Doce do Norte, Águia Branca, Alegre, Alfredo Chaves, Alto Rio Novo, Aracruz, Atílio Vivácqua, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Bom Jesus do Norte, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Governador Lindenberg, Guaçuí, Guarapari, Ibatiba, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itaguaçu, Itarana, Iúna, Linhares, Mimoso do Sul, Mucurici, Muniz Freire, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Piúma, Rio Bananal, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Mateus, São Roque do Canaã, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Valério, Vila Velha e Vitória.

RISCO BAIXO: Apiacá, Boa Esperança, Brejetuba, Conceição do Castelo, Fundão, Itapemirim, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Laranja da Terra, Marataízes, Marechal Floriano, Montanha, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, Sooretama e Vila Pavão.

Reunião com Pazuello

Na transmissão, Casagrande também destacou a reunião que teve com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a respeito do plano nacional de imunização para a covid-19. Segundo ele, isso evitaria uma 'disputa' entre os Estados, assim como ocorreu com a aquisição de respiradores. 

"Essa semana nós começamos com uma reunião com o ministro da Saúde, o pedido que fizemos é que o governo federal e o Ministério da Saúde coordenem um programa nacional de imunização para que a gente evite que os Estados saiam disputando quem vai conseguir vacina, como aconteceu no caso dos respiradores. Pedimos ao ministro da Saúde, também, para que possa adquirir todas as vacinas aprovadas pela Anvisa, ou aprovadas de forma definitiva por alguma outra instituição que a Anvisa tem parceria e termo de cooperação."

"Além disso, pedimos ao ministro da Saúde para que a gente seja rápido. O anúncio do ministério é que, no final de fevereiro, início de março, a gente começaria a fazer a aplicação do plano nacional de vacinação. O Reino Unido, Estados Unidos e outros países já começam a colocar em prática o plano de imunização, então nós  estaríamos atrasados e esse atraso leva a perder muitas vidas."

Vacinas

"Tivemos contato com o governador de São Paulo, Instituto Butantan, pedimos ao governo e ao instituto que possa fornecer vacinas se não houver esse plano nacional de imunização, para que a gente aplique, especialmente, nos profissionais de saúde e segurança pública. O instituto está tratando com os estados de que a possibilidade, se não houver um plano, é uma disponibilidade de 4 milhões de vacinas para o Brasil todo, sendo prioridade vacinar os profissionais de saúde. Espero que isso não seja necessário, mesmo assim, solicitamos e compraremos essas vacinas, se for o caso", enfatizou Casagrande. 



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