ES é o 2º Estado com mais áreas em risco de deslizamentos no Brasil
O Espírito Santo fica atrás apenas do Rio de Janeiro no ranking, segundo informação da Defesa Civil
O Espírito Santo é o segundo Estado do Brasil com mais áreas de risco de deslizamento de terra. As informações foram divulgadas pela Defesa Civil do Estadual. No ranking nacional, o Rio de Janeiro ocupa a primeira posição.
Por conta das fortes chuvas, até a tarde desta segunda-feira (05), mais de 3.8 pessoas tiveram que sair de casa.
Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado às 17h, atualmente são sete áreas de risco de movimentação de terras no Estado, as áreas podem ser moderado ou alto. Entre elas estão os municípios de: Cariacica, Fundão, Viana, Ibiraçu, João Neiva, Aracruz e Rio Bananal.
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Em entrevista para a TV Vitória/ Record TV, a tenente Andresa, do Corpo de Bombeiros, afirmou que, são as defesas civis municipais que avaliam e determinam a área de risco naquela região.
"Nosso Estado é o segundo do país com áreas de risco, nesses locais podemos ter risco de desmoronamento seja de terra ou de bloco rochoso", descreveu.
Por isso, é orientado que as pessoas, a partir de qualquer sinal de um deslizamento ou desmoronamento, acionem a Defesa Civil, por meio do telefone 199 ou pelo Corpo de Bombeiros, no contato do 193.
Sinais de deslizamentos:
- Rachaduras nas paredes ou no chão das residências;
- Perceber algum vidro trincando ou porta emperrando;
- Árvores caindo;
- Portas e janelas empenadas.
A tenente ainda alerta para os próximos dias de chuva. "Mesmo com a estiagem, as equipes do Corpo de Bombeiros estão em alerta máximo para possíveis consequências das chuvas", descreveu.
Casas foram interditadas em Vila Prudêncio
Na tarde desta segunda-feira (05), no bairro Vila Prudêncio, em Cariacica, mais de 30 casas foram interditadas porque estão embaixo de um barranco que cedeu devido às fortes chuvas.
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Em entrevista à TV Vitória/Record TV, uma moradora do local afirmou que uma árvore caiu em cima da casa da irmã, que fica no andar de cima. Com a queda uma caixa d'água foi rompida.
"Dá uma sensação de impotência, que não podemos fazer nada, você nunca imagina que uma coisa dessas vai acontecer com você, agora é torcer para as chuvas pararem", disse Maria da Penha Guedes.
*Com informações do repórter Lucas Melo Silva, da TV Vitória/ Record TV.
