Geral

Greve dos servidores da Ufes e Hospital das Clínicas começa nos próximos dias

Entre as reivindicações dos servidores federais está a reposição de perdas. Os profissionais pedem também o aprimoramento da carreira e melhores condições de trabalho

Categoria se reuniu nesta manhã Foto: Divulgação

Os trabalhadores técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) prometem entrar em greve a partir da próxima quinta-feira (28).  

A paralisação afetará os campus de Goiabeiras, Maruípe, Alegre ( Centro de Ciências Agrárias, no Sul do Estado) e São Mateus ( Centro Universitário Norte do ES), além do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), conhecido como Hospital das Clínicas, em Vitória.  

De acordo com Wellington Pereira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes), a assembleia de deflagração da greve aconteceu na manhã desta terça-feira (26).

A paralisação por tempo indeterminado deve atingir entre outros serviços, o funcionamento do restaurante universitário, biblioteca, Centro de Educação Infantil Criarte, secretarias de departamento, centro de treinamento e registro de diploma.

Os servidores do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes, o Hospital das Clínicas (Hucam), também aderiram à greve. No entanto, a paralisação no hospital começa na próxima segunda-feira (1).

 “Diferentemente da nossa greve que começa no dia 28, a paralisação no Hospital das Clínicas começa na próxima segunda-feira (1). Precisamos comunicar à reitoria e definir qual setor ficará paralisado”, afirmou. 

Entre as reivindicações dos servidores federais está a reposição de perdas. Os profissionais pedem também o aprimoramento da carreira, melhores condições de trabalho e qualidade no serviço público e pela democratização das instituições federais de ensino. 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), as entidades de base estarão à disposição para construir ações e atividades unificadas com a perspectiva de acumular forças para derrotar o ajuste fiscal do governo. 

O fim dos cortes na educação, a defesa dos 10% do PIB já para a educação, a democratização das instituições, o fim da terceirização e a exigência que o governo negocie efetivamente com as categorias em greve e atenda suas pautas especificas são eixos que unificam as entidades da educação federal que estão em luta. 

A assessoria de imprensa da Ufes foi procurada pela reportagem e informou que só irá se pronunciar após a universidade ser comunicada oficialmente da decisão, o que deve acontecer nesta quarta-feira. 

Pautas específicas

Os servidores reivindicam o cumprimento do acordo de greve estabelecido em 2012; jornada de trabalho contínua de três turnos, com seis horas cada; fim do modelo de terceirização do trabalho; aplicação de medidas que combatam a precarização dos serviços nas universidades públicas e a atuação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Pontos moeda