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Equipes orientam sobre riscos do caramujo africano em Cachoeiro

As equipes tiveram capacitação sobre doenças zoonóticas e dicas sobre o combate ao caramujo africano, aedes aegypti e rato. A expectativa, é de que os técnicos passem por nova etapa de qualificação em março próximo

Nesta época do ano, são intensificados, em Cachoeiro, os alertas das equipes de saúde sobre o caramujo africano. O risco maior é de transmissão da meningite eosinofílica, que pode levar à morte em casos mais extremos. Os sintomas mais comuns são dor de cabeça forte, rigidez da nuca e febre. Outra doença de transmissão possível, porém, mais rara, é a angiostrongilíase abdominal, que causa hemorragia no interior da barriga, anorexia e vômito, também com risco de morte.

A meningite eosinofílica, ou angiostrongilíase cerebral, é infecção causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis. A identificação desse verme no Brasil ocorreu há menos de 13 anos, e a suspeita é de que a chegada esteja vinculada a ratos em navios. Em parte do ciclo, as larvas são eliminadas nas fezes do rato e ingeridas pelo caramujo para crescer até poder infectar humanos e outros vertebrados.

Os bairros Monte Belo e Nossa Senhora da Penha já receberam a visita dos técnicos da Vigilância Ambiental, que verificaram os pontos com incidência do molusco e orientaram os moradores.O distrito de Soturno e o bairro Novo Parque serão as próximas regiões visitadas, a partir da próxima semana.

De acordo com Fabio Gava, gerente da Vigilância Ambiental, é nesta época que esse tipo de caramujo aproveita a terra úmida e sai do esconderijo subterrâneo, para poder se reproduzir. “A alternância mais rápida de chuva e sol forma ambiente propício para a proliferação. É importante que o morador esteja atento e não tenha a pele em contato com eles”, completa.

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