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GVBus alega que rodoviários não estão cumprindo plano de operação mínima de frota

Por meio de nota, a GVBus afirmou que representantes do Sindirodoviários tentaram barrar a saída do quantitativo legal de frota

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GVBus alega que rodoviários não estão cumprindo plano de operação mínima de frota

A volta do feriadão está complicada para os capixabas que dependem do sistema Transcol para se locomover na Grande Vitória. A greve, anunciada pelo Sindicato dos Rodoviários, começou às 0h desta terça-feira (26) e a determinação da Justiça é de que 70% dos coletivos operem durante os horários de pico (entre as 6h e 9h e das 17h às 20h) e 50% nos demais horários.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), no entanto, representantes do Sindirodoviários tentaram barrar a saída do quantitativo legal da frota em todas as garagens do Sistema Transcol. Por meio de nota, o sindicato também afirma que a Ceturb-GV “elaborou um plano de operação mínima de frota para readaptação dos horários de acordo com o número de veículos estipulado pela liminar, com o objetivo de operar em todos os bairros e terminais, e assim, atender o maior número de usuários possível. Porém, essa programação não está sendo cumprida pelo Sindirodoviário”.

Em entrevista ao jornal online Folha Vitória nesta manhã, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Edson Bastos, afirmou que a greve está controlada, ocorrendo dentro da normalidade, conforme previsto na ação judicial. ” Ninguém tentou barrar nada porque nós estamos controlando. Temos o controle dos ônibus que voltaram, os horários, está tudo anotado. Os carros são monitorados por GPS, e até agora não tivemos incidente nenhum. A Ceturb colocou os ônibus onde queria, ela que coordena os ônibus e os horários”, afirma. 

O presidente afirmou ainda que o sindicato deve entrar com uma ação contra a GVBus a respeito das alegações do descumprimento da determinação da Justiça. Edson disse ainda que a greve seguirá por tempo indeterminado até a classe patronal aceitar um acordo.

“Depois vamos apurar os fatos e devemos entrar com uma ação contra a GVBus. Por enquanto, a greve é por tempo indeterminado, a não ser que a classe patronal sente e acerte isso com a gente. O sindicato não queria ir para greve, mas essa é a única maneira que o trabalhador tem de conseguir seus direitos”, concluiu. 

Por volta das 13h15, a GVBus encaminhou um novo posicionamento oficial, afirmando que o Sindirodoviários dificultaram a saída do quantitativo legal da frota “determinando que a operação começasse apenas às 5h, quando na verdade o trabalho habitual de saída de ônibus inicia-se entre 3h e 4h30”. 

Ainda segundo a GVBus, “todas as ações foram registradas e documentadas pelas empresas, inclusive com boletins de ocorrência e em uma das garagens a polícia precisou ser acionada e uma viatura foi encaminhada para liberar o portão”. 

O sindicato destaca ainda que “impedir ou bloquear a saída dos coletivos são atos que descumprem a liminar do desembargador do TRT-ES José Luiz Serafini. ” 

Audiência

Durante audiência de conciliação, que aconteceu na tarde da última terça-feira (19), no TRT-ES, o Sindirodoviários se comprometeu a só deflagrar a greve a partir da 0 hora do dia 26. A princípio, os rodoviários pretendiam iniciar a paralisação no dia 19, mas decidiram acatar a decisão da Justiça, que determinou que, entre os dias 19 e 26 de dezembro, 100% da frota deveria estar em circulação.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) disse que após várias tentativas de acordo sem sucesso com o Sindirodoviários, inclusive com a mediação do Ministério Público e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), agora caberá ao tribunal julgar a situação.

Sore o reajuste, a GVBus afirma que “as empresas da Grande Vitória não têm condições de arcar com qualquer reajuste além de 1,83%, índice de inflação com base no INPC”. Por conta disso, a Companhia reitera que ‘não há mais necessidade de realização de uma greve, uma vez que o processo de decisão a respeito do ajuste já está nas mãos do Tribunal Regional do Trabalho, que irá julgar o discídio coletivo”.

O jornal online Folha Vitória procurou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.