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Novo gasoduto apoia intenção da Europa de reduzir oferta da Rússia

Novo gasoduto apoia intenção da Europa de reduzir oferta da Rússia Novo gasoduto apoia intenção da Europa de reduzir oferta da Rússia Novo gasoduto apoia intenção da Europa de reduzir oferta da Rússia Novo gasoduto apoia intenção da Europa de reduzir oferta da Rússia

Um novo gasoduto, construído durante a pandemia da covid-19, já testado e que deve começar a operar em junho, deve garantir grandes fluxos nas duas direções, na fronteira entre Grécia e Bulgária. A iniciativa gerará eletricidade, combustível para indústrias e para calefação das residências e pode colaborar para a União Europeia reduzir sua grande dependência do gás natural da Rússia.

O duto ganha mais importância após a decisão nesta semana de Moscou de cortar envios de gás natural para Polônia e Bulgária. A Rússia quer receber em rublos, após ser atingida por sanções por causa da guerra na Ucrânia.

O gasoduto de 180 quilômetros é o primeiro de vários planejados para melhorar o acesso dos membros do leste da UE ao mercado global de gás. No curto prazo, é um reforço para a Bulgária. O duto dará ao país acesso a portos na vizinha Grécia que já importam gás natural liquefeito e também levará gás do Azerbaijão, por meio de um novo sistema de dutos que acaba na Itália.

A Alemanha, maior compradora de energia russa, busca construir terminais para importar gás natural, em um projeto que deve levar anos. A Itália, também grande importadora de gás da Rússia, fechou acordo com Argélia, Azerbaijão, Angola e Congo para receber mais gás. A UE quer reduzir sua dependência do gás russo em dois terços neste ano e eliminá-la em mais de cinco anos por meio de fontes alternativas, como o uso de energia eólica e solar e a conservação ambiental. Fonte: Associated Press.