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Número de mortos no Irã por novo coronavírus sobe para 54

Número de mortos no Irã por novo coronavírus sobe para 54 Número de mortos no Irã por novo coronavírus sobe para 54 Número de mortos no Irã por novo coronavírus sobe para 54 Número de mortos no Irã por novo coronavírus sobe para 54

Irã divulgou neste domingo dados atualizados de infectados e mortos pelo novo coronavírus em todo o país, elevando o número de vítimas fatais para 54, enquanto o número de casos confirmados subiu mais de 60%, para 978 pessoas. O vírus já infectou mais de 86 mil pessoas em todo o mundo e causou mais de 2,9 mil mortes desde o surgimento, na China. O Irã tem o maior número de mortos no mundo fora do território chinês.

Os novos números representam mais 11 mortes do que as relatadas no sábado e 385 novos casos de infecções. Os novos números reduzem a porcentagem de mortes por infecções para cerca de 5,5%. Ainda assim, é um porcentual muito maior do que o observado em outros países, sugerindo que o número de infecções pode ser muito maior do que os números atuais mostram. Jahanpour disse que o número de casos “ainda está inclinado” no Irã. O Irã informou que está se preparando para a possibilidade de “dezenas de milhares” de pessoas serem testadas para o vírus.

Dos 385 casos confirmados recentemente, 170 estão em Teerã, onde escolas e cinemas permaneceram fechados pela segunda semana. Os ônibus públicos e o metrô ainda estão em operação, mas estão sendo desinfetados diariamente. O porta-voz do ministério da Saúde iraniano, Kianoush Jahanpour, disse que também foram identificados novos casos em várias outras cidades, incluindo Mashhad, que abriga o santuário xiita mais importante do Irã, atraindo peregrinos de toda a região. Os pedidos do governo civil iraniano a clérigos para fechar esses santuários não foram atendidos uniformemente. O santuário em Mashhad está entre os que permaneceu aberto.

A doença, conhecida como COVID-19, também infectou pelo menos sete funcionários do governo no Irã, incluindo um de seus vice-presidentes e um alto funcionário do Ministério da Saúde.

Dos mais de 1.100 casos no Oriente Médio, a maioria tem origem em território islâmico. Casos foram relatados no Kuwait, Bahrein, Omã, Emirados Árabes Unidos, Catar, Líbano, Afeganistão, Iraque e Paquistão.

Fonte: Associated Press