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Obama diz que pode haver outra guerra se Congresso barrar acordo nuclear com Irã

Obama diz que pode haver outra guerra se Congresso barrar acordo nuclear com Irã Obama diz que pode haver outra guerra se Congresso barrar acordo nuclear com Irã Obama diz que pode haver outra guerra se Congresso barrar acordo nuclear com Irã Obama diz que pode haver outra guerra se Congresso barrar acordo nuclear com Irã

Washington – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que o acordo nuclear com o Irã se baseia em uma tradição norte-americana de ser “forte, íntegro e diplomático” com adversários, incluindo a antiga União Soviética, e alertou que se o Congresso barrar o acordo irá colocar os EUA no caminho para outra guerra no Oriente Médio.

Em uma refutação de cada crítica lançada contra o acordo, Obama disse que “se o Congresso votar contra, ele só não vai pavimentar o caminho para o Irã criar uma bomba nuclear, como irá acelerar a criação”.

“A escolha que enfrentamos é, em última análise, entre a diplomacia e alguma forma de guerra”, disse Obama em um discurso na American University. “Talvez não amanhã, talvez

não daqui a três meses, mas em breve”, acrescentou. Ele falou na mesma universidade onde John F. Kennedy pediu diplomacia com a Guerra Fria e com o desarmamento nuclear.

O discurso do presidente faz parte de uma intensa campanha de lobby a favor da aprovação do acordo no Congresso, que votará a favor ou contra a resolução no próximo mês.

O acordo entre os EUA, o Irã e potências internacionais visa desmantelar o programa nuclear de Teerã em troca de bilhões de dólares em alívio de sanções econômicas. A Casa Branca disse que o acordo corta todos os caminhos do Irã para a fabricação de uma bomba nuclear e estipula inspeções detalhadas em Teerã.

Desafiando aqueles que dizem que os EUA deveriam ter estipulado sanções mais duras sobre

Teerã e ter feito um acordo melhor, Obama disse que “são pessoas ignorantes sobre a sociedade iraniana ou eles simplesmente não estão sendo corretos com as pessoas norte-americanas”.

Procurando isolar seus críticos, Obama disse que o resto do mundo apoia o acordo feito com o Irã, com a notável exceção de Israel. Ele reafirmou o seu apoio em relação à segurança de Israel e disse não duvidar da sinceridade do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, um dos mais ferozes opositores do acordo. “Eu acredito que ele está errado”, disse o presidente dos EUA. Fonte: Associated Press.