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Carne processada pode causar câncer? Oncologista capixaba explica polêmica!

Em entrevista ao Folha Vitória, o oncologista Leonardo Lobato esclareceu que a carne processada pode ser prejudicial para pessoas que possuem uma predisposição

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Carnes processadas, como bacon e linguiça, podem aumentar os ricos de ter câncer no intestino Foto: Reprodução

Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgar que carnes processadas, como presunto e salsicha, pode causar câncer no intestino em humanos, muitas pessoas passaram a redobrar os cuidados com a alimentação.

Na segunda-feira, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (Iarc), que faz parte da OMS, colocou carnes processadas em sua lista de grupo 1, que inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel, que possuem “evidências suficientes” de ligação ao câncer.

Em entrevista ao Folha Vitória, o oncologista Leonardo Lobato esclareceu que a carne processada pode ser prejudicial para pessoas que possuem uma predisposição para ter câncer no intestino, mas ela não é o único fator que pode ocasionar a doença.

“Se a pessoa já tem uma predisposição para ter a doença, como fatores genéticos, o consumo em excesso pode prejudicar. É preciso olhar o contexto, a frequência em que o alimento é consumido, genética, prática de exercícios, alimentação no geral, entre outros”, explica.

O oncologista enfatiza que não é preciso radicalizar e banir a carne processada da alimentação. Para ele, não há grandes riscos se o consumo for moderado e aliado aos hábitos saudáveis.

“Eles podem ser ingeridos com moderação e associado com outros hábitos, como não fumar e nem ingerir bebida alcoólica, manter uma alimentação saudável e fazer exercícios com frequência. É preciso evitar o excesso e não ter uma alimentação rica em gorduras e carnes vermelhas. Mesmo com as precauções, não é 100% certeza de que não vai ter o câncer, pois as questões genéticas precisam ser avaliadas e levadas em consideração”, complementa.