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ONU aprova plano para criar marco jurídico para reestruturação de dívida nacional

ONU aprova plano para criar marco jurídico para reestruturação de dívida nacional ONU aprova plano para criar marco jurídico para reestruturação de dívida nacional ONU aprova plano para criar marco jurídico para reestruturação de dívida nacional ONU aprova plano para criar marco jurídico para reestruturação de dívida nacional

Nova York – A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano para desenvolver um novo quadro jurídico para reestruturar dívidas nacionais, uma medida para evitar o tipo de ação especulativa que levou a Argentina ao segundo default em julho deste ano.

Dos 193 países membros, 119 votaram a favor do plano, 15 foram contrários e 35 se abstiveram. A resolução para estabelecer um plano para reestruturar as dívidas nacionais foi proposta por países em desenvolvimento e fortemente apoiada pela Argentina. Estados Unidos, Grã-Bretanha, Japão, Suíça e Canadá estavam entre os países que votaram “não”.

Segundo o plano, a Assembleia Geral vai criar uma comissão, aberta a participação de todos os países membros, para negociar um quadro jurídico durante a sessão atual, que acaba em setembro do próximo ano. O plano convida outros órgãos da ONU, instituições financeiras como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), além do setor privado e acadêmico para contribuir com o trabalho comissão.

A resolução aprovada na segunda-feira vai implementar a resolução aprovada no dia 9 de setembro, que apela que a Assembleia Geral da ONU adote um novo quadro jurídico para reestruturação da dívida soberanas.

A embaixadora argentina na ONU, Maria Cristina Perceval, disse à Assembleia Geral que a resolução aprovada não beneficia somente a Argentina, mas todos os países em desenvolvimento, e “pode evitar que os chamados fundos abutres continuem a operar”. Segundo Perceval, tais fundos são apenas motivados pelo lucro e “o que estão fazendo pode ser apenas caracterizado como injusto, anárquico e imprevisível”. Fonte: Associated Press.