A cerveja é uma paixão nacional e no Espírito Santo, a bebida tem ganhado cada vez mais espaço na vida dos capixabas. No Estado, existem cerca de 1500 produtores de cerveja artesanal, que utilizam a produção como fonte de renda ou mesmo um hobby.
Quem usa a produção como uma paixão e um hobby, é o alfaiate Reginaldo da Silva. Ele se divide entre sua empresa de vestuário e o amor em produzir a bebida. A paixão é tanta, que ele estabeleceu uma mini fábrica na própria casa.
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“Fui pegando gosto, hoje eu estou apaixonado pela profissão. Gosto muito de fazer cerveja, mas faço como hobby, não é algo que faço profissionalmente, pois já tenho a minha empresa”, disse.
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De acordo com Reginaldo, o cuidado com a higiene é essencial na fabricação de cervejas e algumas medidas devem ser tomadas para garantir uma boa produção.
“Não pode misturar a cozinha com a área que fica a cerveja pronta e a cerveja fermentando, pois corre risco de contaminação, é necessário ter a separação.”, afirmou.
Com o crescimento do mercado, é necessário prestar atenção aos insumos. E é nessa parte que entra o trabalho do Lucas Lacerda. Ele decidiu abrir uma loja em Vitória para atender as necessidades dos cervejeiros.
Além disso, Lucas é presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais do Espírito Santo (Acerva-ES), que hoje conta com 200 associados. É com Lucas que que os cervejeiros conseguem os itens que precisam para a fabricação.
“Desde os equipamentos de produção, que passam por panelas, que podem ser de 5 a 100 litros, dependendo de quanto o caseiro quer produzir. Principalmente os insumos, vendemos uma quantidade grande de malte, lúpulo, levedura, que é o que o caseiro vai precisar para produzir”, informou.
E engana-se quem pensa que só os brasileiros apreciam a cerveja produzida por aqui. Houve quem trocou a Europa para trabalhar no Estado. O mestre cervejeiro Matias Indurin, deixou a França para trabalhar ao lado do Lucas.
Matias alerta: qualquer um pode fazer cerveja, mas cerveja boa é outra história! Alguns cuidados precisam ser tomados, inclusive com a temperatura em que a bebida é produzida.
“Todo mundo pode fazer cerveja, mas cerveja boa é um pouco mais complicado. O processo precisa ser respeitado. Higienização é o mais importante. Temos uma parte quente que a gente pode se machucar, então precisa ter cuidado. Outra fria, onde fazemos a cerveja”
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*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV
Repórter
Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.
