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Palestinos querem resolução da ONU para retirada de israelenses na Cisjordânia

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Ramallah, Cisjordânia – Líderes palestinos disseram nesta segunda-feira que vão exigir uma retirada israelense da Cisjordânia no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta semana. A declaração aumenta a pressão sobre Israel e força os Estados Unidos a decidirem se vetam a resolução.

A Organização de Libertação da Palestina (OLP) disse que iria apresentar uma resolução à ONU na quarta-feira que “exige o fim da ocupação israelense de todos os territórios ocupados em 1967 e estabelece um prazo para completar a retirada”. A OLP disse ainda que a resolução vai pedir o reconhecimento do Estado palestino com a capital em Jerusalém Oriental.

O secretário de Estado americano, John Kerry, e primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniram em Roma nesta segunda-feira para discutir a oferta, que o líder israelense chama de “imposição”. O chefe da diplomacia americana não comentou as negociações. Netanyahu prometeu aprofundar os esforços para evitar uma resolução do Conselho de Segurança, que ele caracterizou como assédio moral e prejudicial. “Desta vez não vamos aceitar tentativas de ditar para nós atitudes unilaterais”, afirmou o líder israelense.

Também nesta segunda-feira, os palestinos afirmaram que estão tem consenso sobre se unir à Corte Penal Internacional (CPI), na esperança de obter justiça por supostos crimes de Israel. “Nós vemos a (CPI) como o mecanismo legal e pacífico internacional para combater a impunidade e buscar responsabilização e justiça”, afirmou o embaixador palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), Riyad Mansour, em discurso para os 122 membros da Assembleia dos Estados Partes no Estatuto de Roma, que criou a CPI.

De acordo com Mansour, o tribunal é onde “o povo palestino deseja buscar a justiça para os crimes de guerra e crimes contra a humanidade perpetrados contra eles por Israel, a potência ocupante”. Ele acusa Israel de cometer crimes de guerra durante o conflito de 51 dias no meio do ano, além da construção de assentamentos em territórios ocupados por palestinos. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.