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Para CNBB, descriminalização das drogas agrava problema de dependência química

Para CNBB, descriminalização das drogas agrava problema de dependência química Para CNBB, descriminalização das drogas agrava problema de dependência química Para CNBB, descriminalização das drogas agrava problema de dependência química Para CNBB, descriminalização das drogas agrava problema de dependência química

Brasília – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil manifestou-se nesta quinta-feira, 27, contrariamente à descriminalização do uso de drogas no País. Diante da discussão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), a entidade divulgou uma nota argumentando que a não punibilidade poderia agravar o problema da dependência química. “A liberação do consumo de drogas facilitará a circulação dos entorpecentes. Haverá mais produtos à disposição, legalizando uma cadeia de tráfico e de comércio”, avalia a entidade.

A discussão no STF foi interrompida na semana passada, diante de um pedido de vista do ministro Luiz Fachin. A expectativa é que a discussão seja retomada em setembro. O presidente da CNBB, Sérgio da Rocha, disse estar convicto de que uma eventual liberação traria repercussão negativa na sociedade. Entre as consequências apontadas pela CNBB estaria o aumento significativo da demanda para tratamento de dependentes. Para a entidade, o ideal seria ampliar as campanhas de prevenção do uso da entorpecentes, associada à adoção de medidas para ampliar a educação, a oferta de emprego, cultura e esporte.